Olá Queridos Leitores e
Seguidores do Ametista de Luz,
A partir de hoje estou criando
mais um espaço dentro do Blog que batizo de "Causos de Espiritualidade", porque através desse espaço
contarei histórias reais de pessoas que como eu, como nós, vivem e aprendem,
através da sua busca evolutiva e em historias comoventes para compartilhar,
verdadeiras lições de vida que nos ajudam neste aprendizado. A primeira história
que postei e achei magnifica foi “Relato de Uma Cambone”, e agora trago a
história do Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do Templo Espiritualista do Cruzeiro
da Luz), história pra lá de
interessante, principalmente porque ele era padre...leiam o texto (autorizado
por ele).
Falar do Exu Malandrinho...
Falar do Exu Malandrinho,
para mim, é motivo de alegria e grande emoção. Esse amigo, do Plano Espiritual,
é um companheiro constante, numa amizade fiel e serena. Foi a muito tempo
atrás, quando iniciava minha caminhada
na estrada do espiritualismo umbandista, que fui levado a conhecer esse,
que durante tantos anos, se tornou companheiro de trabalho e grande conselheiro
nos meus saltos e nas minhas quedas na estrada dessa encarnação atual.
O Sr. Alfredo, nome que tinha na sua ultima encarnação em Minas Gerais,
hoje trabalhando na Linha dos Exus e na Falange dos Malandros, espíritos
protetores, defensores e conselheiros na Umbanda, me escolheu para que, através
de nossa amizade e minha débil mediunidade, pudéssemos levar aos corações
doridos a chama da esperança e da ajuda.
Obrigado querido amigo. Lembra-se
daquela noite, num Templo de Umbanda no bairro de Maria da Graça, RJ, quando,
pelas mãos do sr. Azuilson (Sacerdote daquele Templo – Vovô Congo da Bahia) e
seu Exu Tiriri Menino, a quem devo e agradeço os meus 1ºs passos na
Umbanda, foi chamado na minha mediunidade esse Exu que se tornaria o meu grande
e fiel companheiro pelo resto da minha caminhada nessa encarnação. De perto ou de longe, de acordo com meu
momento experiencial, Sr. Malandrinho nunca arredou pé da minha vida. E eu que tinha tanto medo de Exu...! Claro, era sacerdote Católico
quando espocou a minha mediunidade, o que me levou a deixar o clero para me
aprofundar no Espiritismo, especialmente no espiritualismo Umbandista, e Exu,
como para tantos bobos que pululam na estrada sem esclarecimento e razão, era o
diabo com chifre, rabo e algo mais... Quanta ignorância...! Naquela
bendita noite surgiu o meu amigo, no uso dessa minha mediunidade tão pequena,
mas seguro e certeiro, com um convite irrecusável pela amorosidade e alegria do
mesmo, para trabalharmos juntos nessa selva de pedra. Ele do lado de lá, como
outros Guias que trabalham comigo; e eu, do lado de cá, deixando, pela
estreiteza dessa amizade e afinidade, que ele se expressasse da melhor maneira
possível no afã de levar aos corações doídos a ajuda, o consolo e a cura.
É, meu querido amigo, e aqui
estamos nós, hoje, no Cruzeiro da Luz. Ambos de mãos dadas com o Pai Ventania,
juntos com outros amigos dos dois planos da vida, como o Sr. Sete
Encruzilhadas, rumando em busca do infinito, só sentindo que tantos outros irmãos não compreendam o valor da amizade
fiel e da fé pura, para que possam nos acompanhar nesta estrada de trabalho, de
disciplina, mas, também, de muita alegria e esperança.
Olhando para trás vejo a
fila de irmãos encarnados que passaram por você, Malandrinho. Quantos
conselhos, quanta ajuda, quanta oferta de amizade, quanta alegria transmitida.
Assim é ele, o meu amigo Malandrinho, transmissor de esperança e alegria.
Lembrar de você, Malandrinho, é lembrar de tantas lutas juntos
pelo crescimento, é lembrar de tantos momentos felizes e alegres, é lembrar de
sua presença e palavra amiga, encorajadora e firme, empurrando esse teimoso do
“seu menino” para a frente e para o alto, mas, como você sempre me diz, nunca
de cabeça baixa, sempre de cabeça erguida e com o sorriso nos lábios, pois tudo
é caminho, tudo tem seu lado bom e o essencial se esconde no nosso interior,
daí explodindo na alegria do exterior.
Obrigadão meu amigo querido e, continuemos. Você daí e eu de cá, até
quando Deus quiser e, como somos imortais, sabemos que juntos estaremos pela
eternidade, pois o amor é eterno, ele é a essência divina em nós e tudo que é
ligado pelo puro amor, nunca acaba. Que bom saber disto, amigo do meu coração.
Pra frente, juntos, o
Cruzeiro da Luz nos espera, os espíritos encarnados e desencarnados, também.
Esse é o Sr. Malandrinho
para mim. Palavras não exprimem a verdade desse espírito de escol que,
escondido sob a capa da Linha dos Exus, expande sua luz através da Paz que
transmite e da Alegria que imprime.
Laro Yê Exu Malandrinho do
Cruzeiro das Almas!
Pai Valdo (Sacerdote Dirigente do
Templo Espiritualista do Cruzeiro da Luz)
CASA DA MÃE SANTÍSSIMA
*ESTUDO – DISCIPLINA – TRABALHO*
RUA GRAJAÚ, 33 GRAJAÚ RIO DE JANEIRO/RJ
Registro no Cartório de Pessoas Jurídicas/RJ nº 234.104
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Quero tirar uma dúvida: o Exu malandro do cemitério é o mesmo Exu malandro das almas, ou são entidades distintas? Fico muito grato pela leitura e pela resposta, se possível. Axé!
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Quero tirar uma dúvida: o Exu malandro do cemitério é o mesmo Exu malandro das almas, ou são entidades distintas? Fico muito grato pela leitura e pela resposta, se possível. Axé!
ResponderExcluirA cada palavra que li, e como se eu mesmo tivesse escrito! Malandrinho meu fiel amigo!
ResponderExcluirParabéns pela dedicatória, me arrepiei quando comei a ler.