Sejam bem vindos ao Ametista de Luz,
Ametista de Luz é um blog que vem para somar, nunca para competir ou dividir. Estou aqui, à luz da Universalidade Crística que habita em meu coração. Minha religião é Deus e EU SOU LIVRE, pois EU SOU O QUE EU SOU.
Ametista de Luz, representa o caminho que venho trilhando na busca pela minha evolução como ser humano e espiritual e da responsabilidade com a vida ao meu redor. Decidi que era hora de dividir com vocês aquilo em que acredito, aquilo que tenho buscado e o que tenho aprendido. Não tenho intenções de forçar ou violentar consciências, pois cada um é livre para crer ou não e naquilo que quiser. Este blog tem por objetivo levar, agregar conhecimentos, alargar conceitos, desmistificar, permitir novos olhares sobre coisas velhas e estagnadas, descortinar coisas que para muitos ainda estão escondidas.Que através dos conhecimentos diversos das diferentes doutrinas, religiões, filosofias, teosofias que este singelo serviço de amor e luz possa iluminar as vidas de todos aqueles que o acessarem, ajudando-os assim a expandirem suas consciências rumo ao divino que todos somos.Nunca esquecendo que não existem verdades absolutas no Universo e que ninguém é dono dela.
Que eu possa partilhar com vocês essa busca e esse caminho de pura luz que emana de meus Amados Mestre Jesus, o Christo e de Mestre Saint Germain, o Avatar dessa Era da Chama Violeta ou Era de Aquário e da Equipe Espiritual que me guia.
Paz e Luz, Namastê, Axé, Aranauam, Saravá, Motumbá, Salve, Shalom, Kolofé, Shaumbra, Mitakue Oyasin...!!! Anna Aguyrre

sábado, 24 de dezembro de 2016




Desejo a todos os Clientes, Amigos e Seguidores do Blog e Página Ametista de Luz Reiki, Terapias & Cursos que esse Natal seja repleto de paz, amor, compaixão e muita reflexão. Um grande e fraterno abraço!!!

Anna Aguyrre






terça-feira, 25 de outubro de 2016

CALENDÁRIO ANUAL DE PEDRAS E CRISTAIS - JUNHO - PEDRA DA LUA




PEDRA DA LUA


É a pedra dos nascidos em Junho e tem afinidade positiva com Libra, Câncer, Escorpião e Peixes. É recomendada para fazendeiros, artistas, dançarinos e homens jovens.

As Pedras-da-Lua, pedras preciosas leitosas, são translúcidas, em geral verde ou azul muito claro e são cortadas da Albita. Podemos encontrar a pedra da lua também cinza, a pedra da lua laranja e a pedra da lua de Bangladesh.
São encontradas na Índia e na Austrália e conhecidas por sua importância espiritual antiga em sua ligação com a lua e o aspecto intuitivo da natureza das pessoas.
As Pedras-da-Lua ajudam a esfriar, aquietar e acalmar reações exageradas     a
situações pessoais e emocionais. Ao mesmo tempo, tornam-nos conscientes do fato de que todas as coisas são parte de um ciclo de constantes transformações.

As Pedras-da-Lua nos abrem para o lado feminino e são associadas à sensibilidade, intuição e clarividência, o que pode ser muito útil para homens com problemas machistas.

Os fazendeiros há muito usam os ciclos da lua como referência para os melhores tempos de semear. Assim, a Pedra-da-Lua é benéfica aos indivíduos envolvidos na agricultura.

Os efeitos da Pedra-da-Lua sobre o ciclo menstrual são poderosos. Na época da lua cheia ou da menstruação, as mulheres devem estar conscientes de sua natureza sensível e emocional e não usar essas pedras. Elas podem ajudar a todas as partes abaixo do peito, que incluem os órgãos de digestão, limpeza e reprodução.

As Pedras da Lua acalmam as emoções e facilitam uma abertura para assuntos espirituais. A literatura recomenda-as como pedras que reforçam as habilidades psíquicas e ajudam as pessoas a contatarem sua natureza subconsciente. Permitem-nos encontrar a direção e o propósito a partir do subconsciente.

Na Índia, acreditava-se que a Pedra-da-Lua portava boa fortuna e que era sagrada. Nunca era exibida à venda, exceto sobre um pano amarelo, porque o amarelo é uma cor sagrada. Era dada para amantes, para aumentar a paixão e para que conseguissem ler seu próprio futuro, fosse ele bom ou mau. Entretanto, para tal fim, a pedra deveria ser colocada na boca quando a lua estivesse cheia. 

Antoine Mizauld conta que um viajante amigo dele tinha uma Pedra-da-Lua que indicava as fases da lua por meio de um certo ponto ou marca branca que crescia ou diminuía de acordo com as fase. O proprietário “ofertou e dedicou a pedra ao jovem rei (Eduardo VI) , que naquele tempo era muito estimado por seu bom julgamento com relação a coisas raras e preciosas”.

A Pedra-da-Lua deve ser usada num anel.



Infelizmente, a Pedra da Lua é uma das pedras mais falsificadas que vemos hoje por aí, sendo vendida com o nome de Opalina:

- OPALINA: VIDRO de aspecto acetinado, irisado quando visto à contraluz, leitoso, geralmente translúcido, usada na fabricação de objetos decorativos, jarras, taças, lustres etc.


Na foto abaixo vemos a diferença entre a pedra verdadeira rolada e uma opalina falsificada:



Ametista de Luz Reiki, Terapias & Cursos
Anna Cirene Aguyrre
Terapeuta Holistica

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O MUNDO É MENTAL


Eis o primeiro princípio da Tábua de Esmeraldas de Hermes Trimegisto – o princípio do Mentalismo. A mente é tudo. O universo é mental. Por sobre tudo aquilo que conhecemos há o plano de um Espírito Maior que não podemos conhecer. Ele é a Lei. O Todo-Poderoso está em tudo! O mundo é mental porque o plano divino encontra-se na essência espiritual, em nossa centelha divina. É de lá que nós surgimos, onde reside a essência do espírito, sem forma e plena de luz. Realmente somos feitos à imagem e semelhança de Deus. A vida eterna, profetizada por Jesus e outros grandes mestres, reside no plano mental, onde não existe tempo nem espaço.

Isso pode parecer estranho e complicado para nós, que estamos presos a esses paradigmas de tempo e espaço. Mas a nossa vida é que é limitada. Assim como é relatado no mito da caverna de Platão, a nossa existência é apenas uma sombra da glória do reino de Deus que vai além do mundo das formas, que é apenas uma projeção do Mundo Maior. E por que precisamos passar por esse mundo de formas? Porque ainda somos tão primitivos que precisamos ter os nossos sentidos espirituais despertados e estimulados em “estruturas de ilusão”, que é a nossa vida material, pois a nossa consciência ainda não compreende algo maior, assim como não compreende a real magnitude de Deus. O processo evolutivo que nos leva da animalidade à angelitude é o que nos faz descer aos planos astral e físico para obtermos a consciência necessária com o objetivo de vivermos no verdadeiro mundo: o mundo do espírito, onde a felicidade e a plenitude são completas e não se aplicam conceitos como tempo e espaço.


O homem se esqueceu de sua verdadeira origem e se aprisionou ao mundo material como sendo a vida principal. Isso é uma crença tão forte que as pessoas menos esclarecidas, ao desencarnarem, são levadas para cidades astrais que recriam plenamente o mundo material, dentro do plano espiritual. Em algumas dessas colônias, os espíritos precisam inclusive comer, beber e realizar necessidades fisiológicas, como se estivessem habitando ainda um corpo biológico de natureza material. Existem cidades astrais em que os desencarnados nem ao menos sabem que morreram. Acreditam que estão apenas se recuperando de uma doença grave em um hospital. Simplesmente porque não creem na vida após a morte. No entanto, isso é apenas reflexo das consciências que ainda estagiam dentro dessa compreensão da vida. É difícil explicar como seria o mundo mental para quem ainda vive atrelado às limitadas rotinas da vida humana, que carece do mundo das formas e dos sentidos físicos para ser compreendida. Tenha a certeza de nossa imensa dificuldade para relatar cidades astrais como o Império do Amor Universal, que se localiza no sexto Céu, em uma visão que atenda à limitada compreensão humana. Para isso, nos socorremos da natureza descritiva que mais faz o homem comum compreender a natureza de um reino celestial.

Em função da limitada compreensão e percepção do homem, o plano mental, que, em essência, reflete a verdade cristalina de Deus, se projeta segundo a percepção de cada um nos planos astral e físico. Para um cristão, esse plano será adequado as suas fervorosas crenças cristãs; para um muçulmano estará adaptado às características religiosas de sua crença e consciência, e assim por diante, com todas as crenças... No entanto, todas elas, em essência, partem de uma mesma origem - o plano mental, que lhes traz a ilusão de adequar-se as suas crenças. Eis o ego humano reinando! Quem rompe com os seus paradigmas e compreende o mundo mental bebe água diretamente da fonte, enquanto que aqueles que ainda estão aprisionados ao mundo de ilusões criado por seus próprios egos bebem água das torneiras locais e regionais, com todas as idiossincrasias culturais e religiosas que lhes rodeiam.

Por isso as religiões trazem informações tão diferentes e, algumas vezes, contraditórias. E isso ocorre em todos os segmentos da vida, desde a filosofia até a ciência. Digo até a ciência porque a compreensão limitada de seus observadores os faz ter uma visão cartesiana e limitada do Todo, prejudicando o avanço da humanidade. Os cientistas também bebem água das torneiras distantes... Ligar a sua mente a do Criador, até mesmo sem palavras, mas mentalizando e sentindo a verdadeira comunhão com Deus, é beber diretamente da fonte, em perfeita sintonia com o mundo mental e original do Criador. Um dos papéis fundamentais do Universalismo Crístico é fazer a humanidade perceber isso.


Como tudo que realizamos no plano físico tem origem no plano mental, se aprendermos a desenvolver a nossa vontade, o nosso poder mental, poderemos mudar a realidade em todos os aspectos de nossas vidas. Os cinco sentidos, que cremos ser a forma perfeita de interação com o mundo – visão, audição, olfato, tato e paladar – para o homem realizado espiritualmente, que já vive no plano mental, é somente um simples mecanismo de interação biológica com o mundo físico. Nada mais que isso. Pois ele já interage plenamente com toda a Criação na velocidade do pensamento e sem limitações, utilizando-se de sua intuição e inspiração para viver e evoluir. É a fase em que realmente nos tornamos filhos de Deus plenos e podemos finalmente “enxergar” a face de Deus. Aquele que enxerga que o mundo é mental e está se trabalhando para conquistar o entendimento perfeito dele logo percebe que nada lhe é impossível.


Texto de Roger Bottini Paranhos




quinta-feira, 29 de setembro de 2016

29 de SETEMBRO - DIA DOS TRES ARCANJOS

ORAÇÃO AOS TRÊS ARCANJOS - CÍRCULO DE LUZ E PROTEÇÃO


ARCANJO GABRIEL – Portador das boas novas, das mudanças, da sabedoria e da inteligência, Arcanjo da Anunciação trazei todos os dias mensagens boas e otimistas. Fazei com que eu também seja um mensageiro, proferindo somente palavras e atos de bondade e positivismo.


                                  Crédito da Foto na Imagem

ARCANJO RAFAEL – Guardião da saúde e da cura peço que Vossos raios curativos desçam sobre mim, dando-me saúde e cura.
Guardai meus corpos físico e mental, livrando-me de todas as doenças.
Expandi Vossa beleza curativa em meu lar, meus filhos e familiares, no trabalho que executo, para as pessoas com quem convivo diariamente.
Afastai a discórdia e ajuda-me a superar conflitos.
Arcanjo RAFAEL, transformai a minha alma e o meu ser, para que eu possa sempre refletir a Vossa Luz.



ARCANJO MIGUEL - Príncipe Guardião e Guerreiro defendei-me e protegei-me com Vossa espada, não permiti que nenhum mal me atinja.
Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes, contra quaisquer ato de violência.
Livrai-me de pessoas negativas.
Espalhai Vosso manto e vosso escudo de proteção em meu lar, meus filhos e familiares.Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.
Trazei a paz e a harmonia. 
Concedei-me o alcance de meus objetivos.

Queridos Arcanjos MIGUEL, RAFAEL e GABRIEL
Que o Círculo de Luz e Proteção que emanam de Vós me cubram, à minha família, aos meus amigos, aos meus bens e a toda a humanidade.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

AGOSTO - MÊS DE SRI KRISHNA


                                                     
     
Aniversário de nascimento de KRISHNA.

Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, no século IV a.C.  partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, tomam contato com a cultura hindu, (em 327 a.C.) com sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses.
Foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristo-Ungido) surge em grego, traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.


Milhões de hindus celebram em agosto , a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA , o OITAVO avatar de VISHNU, com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu, há cerca de 5.200 anos atrás.
A festa é conhecida como Janmashtami e relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um sedutor, brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor e vaqueiro, há cerca de cinco mil anos nessa cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi. 

O festival é celebrado no oitavo dia (Ashtami) do Krishna Paksha (quinzena escura) do mês de Bhadrapada no calendário Hindu(agosto-setembro; no entanto, em ambas as tradições, é o mesmo dia. Então, temos obras como Vishnudharmottara Purana que diz que o nascimento de Krishna  é no mês Bhadrapada e o Skanda Purana afirmando que cai no mês de Shravana). 
Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).


KRISHNA  é a figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições religiosas, filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de VISHNU ou ainda como a forma original e suprema (da personalidade humana) de DEUS.  KRISHNA  é o oitavo AVATAR  divino (do sânscrito Avatāra, que significa “descida”)  uma encarnação humana e divina de VISHNU. Cerca de 800 milhões de hindus tem KRISHNA como sua principal deidade.

Embora haja diferenças nas concepções da identidade de KRISHNA e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, vivendo como um vaqueiro cuidando de vacas e bezerros na sua juventude, e a vida como um príncipe (ele era descendente de reis), como um amante, um guerreiro e um grande mestre espiritual.

A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado Bhagavad Gita, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia.

deus Vishnu

As principais Escrituras da cultura védica, que narram a história da vida de KRISHNA são as escrituras sagradas hindus tais como o Mahabharata (Bhagavad Gita), o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana. A devoção e o culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV a.C. Esta é a mesma época em que  Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, (em 327 a.C.) tomam contato com a cultura hindu, sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses. 

A adoração a KRISHNA como svayam bhagavan, ou o Ser Supremo, surgiu na Idade Média, no contexto do movimento de bhakti (Bhakti=Devoção a KRISHNA). A partir do século X, KRISHNA se torna o assunto favorito em artes cênicas e se desenvolvem tradições regionais de devoção, como Jagannatha em Orissa, Vithoba  em  Maharashtra e Shrinathji no Rajastão. 

Desde a década de 1960, a adoração a KRISHNA se espalha também no mundo ocidental, em grande parte devido ao trabalho missionário do seguidor de KRISHNA, Bhaktivedanta Swami e a organização criada por ele, nos Estados Unidos a pedido do próprio KRISHNA, a Sociedade Internacional para a Consciência de KRISHNA. Esse movimento angariou muitos adeptos e hoje é conhecido mundialmente como o movimento HARE KRISHNA (Viva KRISHNA).

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da “transmissão (o poder da vontade)  mental” yoguica da mente de seu pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C. 


KRISHNA  pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal (o Caminho da Evolução Espiritual). No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.
 Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que VISHNU nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri KRISHNA. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno Deus corria risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.


 Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.
Quem forma a pirâmide divide entre si um prêmio em dinheiro; o pote é chamado de dahi-handi. As celebrações de Janmashtami  terão seu ponto culminante à meia-noite e, pelo menos na capital da ÍNDIA, em Delhi, as autoridades ordenaram um desdobramento da presença policial nas ruas por uma questão de precaução. 


 Lord KRISHNA, é a oitava encarnação de Vishnu, é considerada como a mais importante, sendo adorada por milhões de pessoas como a de um deus por legítimo direito. Essa descida da própria divindade acontece em torno do ano 3.100 a.C., coincidindo com o início do CALENDARIO MAIA que finaliza em 21/12/2012, período que marca os últimos 5.125 anos do KALI YUGA, a idade do ferro, que se iniciou em 430 mil a.C.  

O nome Krishna já era encontrado nos Upanishads. Mais tarde surgem no Mahabharata histórias detalhadas sobre o herói Krishna. Os Puranas, especialmente o Bhagavata Purana, contêm um relato exaustivo da vida de Krishna, dividido em inúmeros contos pitorescos que falam de sua força excepcional.   

Krishna tornou-se um belo rapaz e, por algum tempo, dedicou-se, alegremente, aos folguedos com as pastoras gopis, meninas que tomavam conta das vacas. Nas noites de outono ele as encantava com sua flauta maravilhosa e dançava com elas ao luar. Radharani (LAKSHMI) é a mais importante das esposas de Krishna.

Krishna e Radharani.


O amor entre eles e a devoção de Radharani, tornaram-se com o tempo uma alegoria para o amor entre o deus Krishna e seus seguidores.
Krishna e Radharani incorporam o princípio tântrico SAGRADO dos dois aspectos do divino (o masculino e o feminino) que, juntos formam o Uno SEM POLARIDADE, em absoluto equilibrio.

Além das ilustrações de Krishna como criança, o Deus é retratado de muitas outras maneiras. Sua pele, na maioria das vezes, é azul (símbolo da VONTADE e PODER).
Geralmente sua perna direita está cruzada diante da esquerda, com os dedos dos pés tocando o chão. Da mesma forma, há representações dele dançando sobre as muitas cabeças da serpente Kaliya (o mundo material ilusório) após tê-la derrotado. Em outra, ele monta sua ave Garuda.   E as duas representações mais conhecidas são as de Krishna com Arjuna, o seu principal discípulo e devoto, COMO CONDUTOR DE sua carruagem na batalha de Kurukshetra e a de Krishna, jovem tocando flauta. 




Quem é Krishna?


 Krishna, é o de todos os nomes da Absoluta Personalidade de Deus, esse é o mais indicado, pois significa o todo-atraente. Uma pessoa fica atraente devido a sua riqueza, poder, fama, beleza, sabedoria ou renúncia. A Suprema Pessoa possui toda riqueza, toda fama, toda beleza, toda sabedoria e toda renúncia. Portanto Ele é Bhagavan. Bhaga significa “opulência” e van significa “aquele que possui plenamente.”
O Senhor Krishna é mencionado em todas as páginas do Bhagavad-gita como Bhagavan. A palavra Bhagavan denota uma grande pessoa ou semideus, mas todas as autoridades do conhecimento confirmam que Krishna é a Suprema Pessoa. O próprio Senhor afirma isso no Bhagavad-gita e ele é aceito como tal no Brahma-samhita e em todos os Puranas, especialmente o Srimad-Bhagavatam.

As Atividades Incomparáveis de Krishna

A história Védica do Universo se estende por bilhões de anos. Durante esse período há muitos relatos das vindas de Krishna e Suas Atividades. No Bhagavad-gita, Krishna explica para Arjuna que tanto Ele como Arjuna já “nasceram” muitas vezes. Krishna lembrava de todas Suas atividades, ao passo que Arjuna não. Essa é a diferença entre Krishna, Deus e Arjuna, o homem. O conhecimento e memória de Krishna são ilimitados, mas os de Arjuna limitados por tempo e espaço.
Krishna aparece em um planeta após o outro, constantemente, em diferentes universos (nos Vedas explica-se que há bilhões de universos paralelos). Ele apareceu nesse planeta Terra em Sua forma original pouco mais de cinco mil anos atrás. Ele permaneceu aqui por 125 anos e agiu como um ser humano, mas Suas atividades foram incomuns e sobrehumanas. No livro Krishna, A Suprema Personalidade de Deus, escrito por Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, encontramos os detalhes de Sua vinda, Suas atividades, etc.

O Supremo Engenheiro


Krishna é a origem de todas as criações. Tudo emana dEle. No começo não havia Brahma, Shiva, Indra, Sol, Lua, estrelas, etc. Só havia Krishna. Pela vontade do Senhor, tudo emana dEle, é mantido por Ele e volta a Ele no final. E Ele é tão poderoso que Ele nem sequer precisa gerenciar isso tudo pessoalmente. Suas potências inconcebíveis fazem todo trabalho por Ele, por Sua vontade. O engenheiro-chefe responsável por uma obra complicada não participa diretamente da obra, mas conhece todos os detalhes, pois tudo funciona sob sua direção. Ele sabe tudo sobre a obra, direta e indiretamente. Assim também, a Suprema Personalidade de Deus, o supremo engenheiro da criação cósmica, sabe de tudo, mas delega o trabalho para Suas expansões e Seus devotos, na forma de semideuses.

Textos baseados nas seguintes fontes: 
 http://pt.krishna.com


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PLENILÚNIO DE LEÃO - FESTIVAL DA LUA CHEIA DE LEÃO


Quinta- feira -18/08 – Plenilúnio da Lua Cheia de Leão - às 18:27h de Brasília

Nota chave: "Eu sou Esse e Esse sou Eu"


 
Neste mês de agosto, o Festival da Lua Cheia tem lugar no signo de Leão. Portanto, Leão qualifica o fluxo de energia que vem do nosso centro solar, o Sol, e condiciona o tipo de energia que podemos receber e distribuir durante a meditação.

No Festival do mês passado, a energia de Câncer influenciou a consciência coletiva da humanidade, estimulando a tendência para a autoconsciência. Em Leão, o indivíduo torna-se plenamente auto-consciente, auto-perceptivo e auto-serviente até que, através da experiência e do crescimento, surge a tendência para a consciência grupal, que vem substituir o egocentrismo. Este desenvolvimento sempre é devido a uma crescente sensibilidade e à influência da alma. Em Leão, o discípulo torna-se crescentemente consciente do ser superior, da alma, característica do descentralizado servidor mundial.

Quando tomamos conhecimento de quais forças se encontram disponíveis e de quais são seus efeitos sobre a consciência humana, podemos trabalhar com inteligência e amor para ajudar a estabelecer esses efeitos mediante a exata orientação de nossa meditação. Nosso trabalho oculto com esse tipo de energia cria a cruz de braços iguais, símbolo de discípulo e do servidor na nova era de Aquário. À medida que abrimos nosso canal de alinhamento, a penetração vertical na consciência deve equilibrar-se com a transmissão horizontal de energia, de acordo com o tema e objetivo do nosso trabalho. Esse necessário equilíbrio também depende da forma em que vivemos nossas vidas diárias. Dito de outra forma, o trabalho subjetivo deve seguir totalmente paralelo à sua aplicação objetiva.


Em cada Festival de Lua Cheia a energia disponível durante a meditação estimula a alma humana de uma forma particular. O efeito da energia específica de Leão é conduzir o indivíduo - consciente de si mesmo - para a alma consciente do grupo. Só a alma tem consciência grupal. Só a alma pode transformar as atitudes egoístas e separatistas da mente e do coração. Só a alma pode conhecer o Plano divino em toda sua beleza. E só a alma pode inspirar a mente humana com esse conhecimento.



Leão apresenta uma relação singular com o Sol, o coração de nosso sistema planetário. O alinhamento planetário e sistemático estabelecido durante este Festival é um alinhamento entre coração/alma. Entre o coração da humanidade e o coração do planeta. A Hierarquia espiritual e o coração do Sol criam o canal que se estende até Sírio, a grande “Estrela da Iniciação” do universo. Sírio tem uma relação única com nosso planeta Terra e, de Sírio, a energia de amor puro flui através do centro solar para o coração planetário.

Estabelecido durante o período da Lua Cheia de Leão, este alinhamento evoca os princípios cósmicos de Amor e Liberdade, fluindo ambos ao nosso campo de percepção através de Sírio e Leão.

Estes dois princípios estão exercendo um impacto crescente sobre a consciência humana, afetando todos os aspectos da vida. O resultado do nosso esforço por trabalhar com estas energias, e de colaborar com a Hierarquia espiritual do planeta, será a crescente manifestação na humanidade do princípio do Amor e da libertação da vida humana das ataduras do materialismo e de tudo quanto tende a aprisionar o espírito humano.

Enquanto alma, o discípulo pode responder ao chamado lançado àqueles que buscam servir ao Plano, durante esta época de crise na história humana, o chamado que um conhecido Instrutor colocou nas seguintes palavras: “Que todos aqueles que buscam ajudar considerem cuidadosamente o que podem fazer e qual contribuição podem dar. Que estabeleçam, depois da devida reflexão, aquilo que podem sacrificar e de que forma podem submergir sua personalidade, normalmente egoísta, nesse grande impulso dado pela Hierarquia ao novo grupo de servidores do mundo, aos homens e mulheres de boa vontade de todo o mundo.” As barreiras que separam cada pessoa das outras pessoas e cada nação das outras nações devem desaparecer. O Espírito da Paz pode tornar-se tão poderoso que os ajustes necessários se realizem natural e suavemente. A iluminação das mentes humanas e a renovada organização dos seus esforços em busca de uma irmandade planetária podem ser ainda mais estimuladas, visando uma nova e maior atividade.

A nota chave do discípulo em Leão é: “Eu sou Esse e Esse sou Eu”. Eu sou a alma, a relação entre o aspecto divino da humanidade e a forma material (a personalidade sobre o plano físico).

Através de uma repetida experiência sob a influência de Leão, o discípulo pode certamente dizer: “Eu sou a alma. Como alma sirvo aos propósitos do Plano. Como alma sou a consciência do Cristo interno. Como alma posso tocar o centro solar, fonte de vida, amor e luz. Como alma posso transmitir essas potências e tocar outras almas. Como alma posso elevar, redimir e transformar de acordo com o Plano”.


Desse modo, meditamos ao ritmo da “alma da humanidade”, porque a alma é o tema sensível do Plano Divino, a fonte de consciência e a meta de todos os processos evolutivos atuais.

Tudo quanto é, é criado pela meditação. O desejo, fundindo-se em pensamento fugaz, converte-se em pensamento claro e, eventualmente, em pensamento abstrato e transcendente. Uma prolongada concentração sobre uma forma converte-se, eventualmente, em meditação sobre aquilo que não é parte da natureza da forma, passando para a contemplação, que é a fonte de inspiração e de iluminação.


A meditação produz um alinhamento criativo entre o instinto, o intelecto e a intuição. Em uma unidade indissolúvel, relaciona a chamada mente inferior ou concreta, à mente grupal, à mente hierárquica e à mente universal. A meditação conduz a um alinhamento consciente dos centros do discípulo com os três centros planetários: a Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. A meditação é de natureza fusionante, invocativa, exigente, receptiva e distributiva. Para o discípulo, a meditação é o agente que cria ou constrói o antakarana, controlando - “via alma ou a tríade espiritual” - o centro entre as sobrancelhas que, no discípulo, é o principal agente para a distribuição da energia espiritual.

Na meditação, ocupamos nosso lugar no centro da cruz de braços iguais, em alinhamento com a corrente de energia que nos está disponível neste Festival. O caminho vertical de luz é nossa linha de intenção espiritual, nossa intenção vital. O caminho horizontal é a extensão do nosso serviço. O centro é o ponto de tensão onde os dois caminhos se fundem, se mesclam, e de onde o trabalho avança.
Nesse ponto o discípulo pode afirmar:

Sou um ponto de luz dentro de uma Luz maior.
Sou um fio de energia amorosa,
Na corrente de Amor divino.
Sou um ponto do Fogo sacrificial,
Focalizado na ardente Vontade de Deus.
E assim permaneço.

Sou um caminho pelo qual os homens podem alcançar a realização.
Sou uma fonte de força que lhes permite permanecer.
Sou um feixe de luz que ilumina seu caminho.

E assim permaneço.
E permanecendo assim, revolvo.
E trilho desse modo os caminhos dos homens,
E conheço os caminhos de Deus.
E assim permaneço.


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A GRANDE INVOCAÇÃO

Do ponto de Luz na Mente de Deus
Flui a Luz das mentes dos homens,
A Luz está na Terra!
Do ponto de Amor no Coração de Deus
Expande-se o Amor dos corações dos homens,
Cristo desceu à Terra!
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guia, soberano, o Propósito Divino,
Que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpre-se o Plano de Amor e Luz,
Pois murada está a porta de onde vinha o mal!
A Luz, o Amor e o Poder restabeleceram o Plano na Terra!

Assim é!



Fonte: sabiduriarcana.org