Quinta- feira -18/08 – Plenilúnio da Lua Cheia de Leão - às 18:27h de
Brasília
Nota chave: "Eu
sou Esse e Esse sou Eu"
Neste mês de agosto, o
Festival da Lua Cheia tem lugar no signo de Leão. Portanto, Leão qualifica o
fluxo de energia que vem do nosso centro solar, o Sol, e condiciona o tipo de
energia que podemos receber e distribuir durante a meditação.
No Festival do mês
passado, a energia de Câncer influenciou a consciência coletiva da humanidade,
estimulando a tendência para a autoconsciência. Em Leão, o indivíduo torna-se
plenamente auto-consciente, auto-perceptivo e auto-serviente até que, através
da experiência e do crescimento, surge a tendência para a consciência grupal,
que vem substituir o egocentrismo. Este desenvolvimento sempre é devido a uma
crescente sensibilidade e à influência da alma. Em Leão, o discípulo torna-se
crescentemente consciente do ser superior, da alma, característica do
descentralizado servidor mundial.
Quando tomamos
conhecimento de quais forças se encontram disponíveis e de quais são seus
efeitos sobre a consciência humana, podemos trabalhar com inteligência e amor
para ajudar a estabelecer esses efeitos mediante a exata orientação de nossa
meditação. Nosso trabalho oculto com esse tipo de energia cria a cruz de braços
iguais, símbolo de discípulo e do servidor na nova era de Aquário. À medida que
abrimos nosso canal de alinhamento, a penetração vertical na
consciência deve equilibrar-se com a transmissão horizontal de
energia, de acordo com o tema e objetivo do nosso trabalho. Esse necessário
equilíbrio também depende da forma em que vivemos nossas vidas diárias. Dito de
outra forma, o trabalho subjetivo deve seguir totalmente paralelo à sua
aplicação objetiva.
Em cada Festival de Lua
Cheia a energia disponível durante a meditação estimula a alma humana de uma
forma particular. O efeito da energia específica de Leão é conduzir o indivíduo
- consciente de si mesmo - para a alma consciente do grupo. Só a alma tem
consciência grupal. Só a alma pode transformar as atitudes egoístas e
separatistas da mente e do coração. Só a alma pode conhecer o Plano divino em
toda sua beleza. E só a alma pode inspirar a mente humana com esse conhecimento.
Leão apresenta uma relação
singular com o Sol, o coração de nosso sistema planetário. O alinhamento
planetário e sistemático estabelecido durante este Festival é um alinhamento
entre coração/alma. Entre o coração da humanidade e o coração do planeta. A
Hierarquia espiritual e o coração do Sol criam o canal que se estende até
Sírio, a grande “Estrela da Iniciação” do universo. Sírio tem uma relação única
com nosso planeta Terra e, de Sírio, a energia de amor puro flui através do
centro solar para o coração planetário.
Estabelecido durante o
período da Lua Cheia de Leão, este alinhamento evoca os princípios cósmicos de
Amor e Liberdade, fluindo ambos ao nosso campo de percepção através de Sírio e
Leão.
Estes dois princípios
estão exercendo um impacto crescente sobre a consciência humana, afetando todos
os aspectos da vida. O resultado do nosso esforço por trabalhar com estas
energias, e de colaborar com a Hierarquia espiritual do planeta, será a
crescente manifestação na humanidade do princípio do Amor e da libertação da
vida humana das ataduras do materialismo e de tudo quanto tende a aprisionar o
espírito humano.
Enquanto alma, o discípulo
pode responder ao chamado lançado àqueles que buscam servir ao Plano, durante
esta época de crise na história humana, o chamado que um conhecido Instrutor
colocou nas seguintes palavras: “Que todos aqueles que buscam ajudar considerem
cuidadosamente o que podem fazer e qual contribuição podem dar. Que
estabeleçam, depois da devida reflexão, aquilo que podem sacrificar e de que
forma podem submergir sua personalidade, normalmente egoísta, nesse grande
impulso dado pela Hierarquia ao novo grupo de servidores do mundo, aos homens e
mulheres de boa vontade de todo o mundo.” As barreiras que separam cada pessoa
das outras pessoas e cada nação das outras nações devem desaparecer. O Espírito
da Paz pode tornar-se tão poderoso que os ajustes necessários se realizem
natural e suavemente. A iluminação das mentes humanas e a renovada organização
dos seus esforços em busca de uma irmandade planetária podem ser ainda mais
estimuladas, visando uma nova e maior atividade.
A nota chave do discípulo
em Leão é: “Eu sou Esse e Esse sou Eu”. Eu sou a alma, a relação entre o
aspecto divino da humanidade e a forma material (a personalidade sobre o plano
físico).
Através de uma repetida
experiência sob a influência de Leão, o discípulo pode certamente dizer: “Eu
sou a alma. Como alma sirvo aos propósitos do Plano. Como alma sou a
consciência do Cristo interno. Como alma posso tocar o centro solar, fonte de
vida, amor e luz. Como alma posso transmitir essas potências e tocar outras
almas. Como alma posso elevar, redimir e transformar de acordo com o Plano”.
Desse modo, meditamos ao
ritmo da “alma da humanidade”, porque a alma é o tema sensível do Plano Divino,
a fonte de consciência e a meta de todos os processos evolutivos atuais.
Tudo quanto é, é criado
pela meditação. O desejo, fundindo-se em pensamento fugaz, converte-se em
pensamento claro e, eventualmente, em pensamento abstrato e transcendente. Uma
prolongada concentração sobre uma forma converte-se, eventualmente, em
meditação sobre aquilo que não é parte da natureza da forma, passando para a
contemplação, que é a fonte de inspiração e de iluminação.
A meditação produz um
alinhamento criativo entre o instinto, o intelecto e a intuição. Em uma unidade
indissolúvel, relaciona a chamada mente inferior ou concreta, à mente grupal, à
mente hierárquica e à mente universal. A meditação conduz a um alinhamento
consciente dos centros do discípulo com os três centros planetários: a
Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. A meditação é de natureza fusionante,
invocativa, exigente, receptiva e distributiva. Para o discípulo, a meditação é
o agente que cria ou constrói o antakarana, controlando - “via alma ou a tríade
espiritual” - o centro entre as sobrancelhas que, no discípulo, é o principal
agente para a distribuição da energia espiritual.
Na meditação, ocupamos
nosso lugar no centro da cruz de braços iguais, em alinhamento com a corrente
de energia que nos está disponível neste Festival. O caminho vertical de luz é
nossa linha de intenção espiritual, nossa intenção vital. O caminho horizontal
é a extensão do nosso serviço. O centro é o ponto de tensão onde os dois
caminhos se fundem, se mesclam, e de onde o trabalho avança.
Nesse ponto o discípulo
pode afirmar:
Sou
um ponto de luz dentro de uma Luz maior.
Sou
um fio de energia amorosa,
Na
corrente de Amor divino.
Sou
um ponto do Fogo sacrificial,
Focalizado
na ardente Vontade de Deus.
E
assim permaneço.
Sou
um caminho pelo qual os homens podem alcançar a realização.
Sou
uma fonte de força que lhes permite permanecer.
Sou
um feixe de luz que ilumina seu caminho.
E assim permaneço.
E assim permaneço.
E
permanecendo assim, revolvo.
E
trilho desse modo os caminhos dos homens,
E
conheço os caminhos de Deus.
E
assim permaneço.
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A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na Mente de Deus
Flui a Luz das mentes dos homens,
A Luz está na Terra!
Do ponto de Amor no Coração de Deus
Expande-se o Amor dos corações dos homens,
Cristo desceu à Terra!
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guia, soberano, o Propósito Divino,
Que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpre-se o Plano de Amor e Luz,
Pois murada está a porta de onde vinha o mal!
A Luz, o Amor e o Poder restabeleceram o Plano na Terra!
Assim é!
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