PERGUNTA: - Ficamos curiosos.
Pela vossa larga experiência nesses casos, poderíeis nos relatar um desfecho
feliz para esse emblemático enredo narrado?
VOVÓ MARIA CONGA: Suponhamos
que a fiel e amorosa esposa, junto com os filhinhos, fique sem grandes
alternativas de conduzir a existência em condições materiais mínimas pela
escassa pensão que poderá receber do ex-marido desequilibrado. Em momento de
lucidez, procura ajuda espiritual de médium umbandista. Aconselhada a procurar
a sessão de consulta, é orientada a comparecer em dia e horário adrede
combinados para trabalho de desmancho. Resumidamente: nesse encontro, os Exus
da sagrada Umbanda são autorizados a se movimentar a favor da caridade
socorrista, pois há merecimento para tanto e não estão desrespeitando o
livre-arbítrio, e sim restabelecendo-o. Com o magnetismo animal dos médiuns
incorporados, desmancham o baixo campo vibratório que envolve o esposo, desintegrando
o "artificial" insaciável na sexolatria. Repentinamente, o equilíbrio
restabelecese, o marido retoma ao lar, pedindo perdão, e a ex-amante se vê
"enjoada" da aventura amorosa, se interessando por outro homem mais
rico.
Como os
filhos podem notar, cada um seguiu a sua caminhada evolutiva. O que os Exus
fizeram foi retomar os ditames das leis cósmicas que estavam distorcidos por
enfeitiçamento e rituais de magia negra.
PERGUNTA: Mas e o mago
negro do Além e o médium que é seu instrumento hoje, continuarão a fazer tanto
mal?
VOVÓ MARIA CONGA: -
Infelizmente sim. Ainda estão no exercício do livre-arbítrio individual que
lhes é de direito no labor da mediunidade, e cada um, pelos interesses
desditosos que estão sendo gerados e que os unirão em laços vibratórios
inquebrantáveis por longa data, um dia terão de prestar contas aos Tribunais
Divinos, até que a última moeda ganha para praticar o mal tenha sido ressarcida
com juros, libertando-os do efeito de retomo que o desrespeito ao livre-arbítrio
dos outros impõe, qual preciso bumerangue. Isso gera, no futuro, conseqüências
de difícil avaliação no presente, pois o mal causado a um irmão tem, na maioria
das vezes, desdobramentos indiretos e negativos para aqueles que convivem e
dependem dele, e que também estarão sendo seriamente prejudicados. Queira Oxalá
que todos que estão "desviados" como instrumentos na abençoada
mediunidade tenham a oportunidade de se reequilibrarem na retomada do bem e do
amor no sagrado movimento de Umbanda, em que o mago negro desencarnado e médium
de hoje podem ser, respectivamente, aparelho mediúnico e exu de amanhã, por uma
sábia inversão de papéis para compor o livro evolutivo da vida de ambos. Assim
é a lei, assim cumprir-se-á.
Observações do médium:
No início da nossa prática de
caridade no mediunismo umbandista, tivemos certa dificuldade de aceitar dois
amigos espirituais que estavam destinados a trabalhar conosco nesta encarnação,
na mecânica de incorporação. Eivados de preconceito, só queríamos trabalhar com
os pretos velhos e caboclos. Eis que nos encontramos em terrível assédio de
organização do Além, que utilizando enfeitiçamento apropriado para nos
desequilibrar – que não cabe nesta nota detalhar, nos levou a repentino
enfraquecimento e indisposição. Em trabalho de demanda / desobsessão,
previamente marcado em corrente de 21 médiuns, realizado na frente do congá na
casa de Umbanda que freqüentamos, surpreendeu-nos, em desdobramento
clarividente, um Exu-entidade que se disse chamar Bará, e que desmancharia o
que tinha sido feito de mal para nós, pois ele era profundo conhecedor daquele
tipo de magia. Disse-nos que, a partir daquele dia, se o aceitássemos,
trabalharíamos juntos nesta encarnação, pois assim previa nosso planejamento
reencarnatório realizado pelos mestres responsáveis no Astral. Esses
verdadeiros engenheiros cármicos, que em criteriosa análise de nossa
ancestralidade, já que um espírito nunca evolui só no "ir e vir" na
carne, definiram-no pelos sólidos laços de simpatia que nos uniam há milênios
como um dos Exus-entidade que nos assistiria nos labores mediúnicos, o que
havíamos aceito, ambos, de bom coração.
Após esse atendimento, ficamos
curados e esse amigo espiritual - um espírito familiar hoje denominado Exu
Bará, que trabalha como entidade na vibração de Exu, tem-se mostrado um fiel
protetor naqueles atendimentos que envolvem incursões umbralinas, grandes
remoções de espíritos sofredores e desmanchos de organizações malévolas,
preservando-nos de repercussões vibratórias deletérias, oriundas desses locais
de baixíssima vibração. O Exu Bará se apresenta como uma espécie de militar,
fardado como se fosse de um exército, e comanda um agrupamento sob as suas
ordens.
Ainda trabalhamos com o Exu
Pinga-fogo, que é um chefe de legião, grande mago e exímio manipulador do fogo
etérico. Apresenta-se todo de preto, muito alto, com longa capa. Ambas as
entidades foram nossos ancestrais em outras vidas, e evoluem na Umbanda. Servem
ao comando de Vovó Maria Conga, pois são agentes mágicos da vibratória do orixá
Yorimá, que rege os trabalhos dos pretos velhos. Tivemos uma grande lição de
humildade, pois somente estando em maus lençóis aceitamos esses amigos, dando o
braço a torcer na nossa vaidade, orgulho e preconceito espirítico.
Do Livro “EVOLUÇÃO NO PLANETA
AZUL” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento
gostei muito de saber sobre avida do meu exu lança fina guardião
ResponderExcluirOlá Claudia, não entendi, por acaso tu queres saber sobre um Exu chamado Lança Fina é isso??? Se for, não conheço nunca ouvi falar, mas se tu trabalha com ele, pede para ele ti contar a história dele, pois cada um é um entende. Abraços e gratidão por ter acessado o Ametista de Luz. _/|\_ Namastê!!!
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