Nesta Quinta-feira 25/04 às 16h57min acontece o Festival de Wesak 2013.
Todos os anos, a entrada da Lua Cheia de Touro é um dos momentos mais
importantes do ano, pode-se sentir a imensas energias de iluminação e força
chegando a nossa Terra.
Wesak uma festa no Céu e na Terra! Shamballa, Grande Fraternidade Branca
O festival de Wesak -
Também conhecido como o Festival da Iluminação é o Festival de Buda, o
intermediário entre o Centro Espiritual mais elevado, Shambala, e a Hierarquia Planetária.
Buda personifica a expressão da Sabedoria de Deus, da Luz, é Indicador do
Propósito Divino. É o grande Festival do Oriente e um dos mais importantes
festivais da Lua Cheia. Este Festival ocorre quando o Sol está no signo de
Touro. Wesak é uma festa da libertação do despertar e da transfiguração, a
jornada de volta ao lar. Promove uma ponte entre a humanidade e
espiritualidade, e o equilíbrio entre o Eu Inferior e Superior.
A Lua na Astrologia significa o inconsciente, o porão, como também, nossa ligação com o passado e emoções, quer sejam boas ou ruins. É através do signo lunar que descobrimos como reagimos frente às circunstâncias da vida, emocionalmente. Quando o grande luminar, o Sol, ilumina plenamente a Lua, é um indicativo de um alinhamento livre entre nosso Planeta - o Sol - e o "Centro Solar" a fonte de energia de toda nossa terra, e neste momento podemos iluminar as sombras.
Nesta fase de Plenilúnio podemos fazer uma aproximação mais definida com Deus e o Amor, Poder e Sabedoria, centralizados em nosso coração, representados pela Chama Trina que fica em evidência quando meditamos. É positivo que em toda Lua Cheia, pudéssemos nos alinhar com as forças cósmicas superiores através de nossos Mestres e anjos, como também da hierarquia da Grande Fraternidade Branca, a fim de entrarmos em contato com a essência deste evento.
DICAS PARA O RITUAL:
- Faça seu Ritual em casa e participe deste momento de
Luz, é a data mais positiva do ano, nas Bençãos de Abundância, Saúde,
Amor, Iluminação e PAZ.
- Observe o Poder da Lua cheia que começa a crescer
e ore pela cura do corpo mental da humanidade e pela PAZ PLANETÁRIA.
- Sugerimos que em casa, cada um acenda uma vela na cor
amarela ou branca e faça uma Oração de Poder : A Grande Invocação, Pai Nosso
... por 8 minutos, fazer Orações, mantra OM e siga o que
sua intuição indicar.
- Quem quiser jejuar neste
dia, o indicado é tomar só líquidos, pelo menos por 24 hs >
sopas e frutas, para o corpo ficar mais leve e absorver todas as Bençãos
de WESAK 2013 . As Bençãos de Wesak duram 72 horas - neste período, procure ter pensamentos positivos,
meditar e elevar a vibração do seu corpo.
A GRANDE INVOCAÇÃO (Deve ser recitada no Presente)
Do ponto de Luz na Mente de Deus,
Flui luz às mentes dos homens;
A Luz desce à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus,
Flui amor aos corações dos homens;
O Cristo está na Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guia o Propósito as pequenas vontades dos homens,
O Propósito que os Mestres conhecem e servem
Do centro a que chamamos a raça dos homens
Realiza-se o Plano de Amor e de Luz
E sela-se para sempre a porta onde mora o mal.
A Luz, o Amor e o Poder restabelecem o Plano Divino na
Terra,
Hoje e por toda a Eternidade,
Que assim seja, assim será, porque assim é.
A LENDA DE WESAK
“Nenhum preço que nos seja
exigido será demasiadamente alto para sermos útil à Hierarquia no momento
da Lua Cheia de Touro, o Festival de Wesak. Nenhum preço é demasiadamente alto
para obtermos a iluminação espiritual possível, particularmente neste momento.” Djwhal
Khul.
O Festival de Wesak é uma
celebração anual, que acontece no momento do Plenilúnio [ lua cheia ] do signo
de Touro, quando a bênção de Deus é transmitida à Terra, por intermédio de
Buda e de Seu Irmão, o Cristo. Paralelamente ao acontecimento espiritual
interno, tem lugar a cerimônia física externa, num pequeno vale do Tibet, no
Himalaia. O sonho, lenda ou acontecimento pode ser descrito da seguinte forma:
Existe um vale, situado ao
pé do Himalaia tibetano, numa altitude bem elevada, rodeado por montanhas,
exceto na face nordeste, onde existe uma abertura estreita. Esse vale tem a
forma de uma garrafa, com o gargalo voltado para nordeste, abrindo-se para o
sul. No extremo norte, perto da abertura, há uma grande rocha plana. As
encostas das montanhas estão cobertas de árvores, mas no vale não há árvores
nem arbustos – ele está coberto por um tapete de pasto duro.
No momento do Plenilúnio
de Touro, começam a chegar peregrinos, homens santos e lamas, que vão ocupando
a parte sul e central, deixando o extremo nordeste relativamente livre. Ali,
segundo diz a lenda, se congrega um grupo de Grandes Seres que são os
custódios, na Terra, do Plano de Deus para o nosso planeta e para a humanidade.
Com sua sabedoria, amor e conhecimento, formam uma muralha protetora para a
nossa raça, tratando de guiar-nos da escuridão para a luz, do irreal para o
real, e da morte para a imortalidade. Este grupo de conhecedores da divindade
se coloca nos limites do vale, em círculos concêntricos, de acordo com o grau
de desenvolvimento iniciático, preparando-se para um grande Ato de Serviço.
Diante da rocha e voltados
para nordeste, se encontram – em níveis etéricos – os Seres chamados “Os Três
Grandes Senhores”: o Cristo, que se situa no centro; o Senhor das formas
viventes, o Manú, que se situa à direita; e o Senhor da Civilização, o Mestre
Rakoczi, que se encontra à esquerda. Sobre a rocha descansa um vaso de cristal
cheio de água.
Atrás do grupo de Mestres,
Adeptos, iniciados e trabalhadores adiantados no Plano de Deus, se situam os
discípulos e aspirantes do mundo, em seus diversos graus e grupos – aqueles
que, nesta época, constituem o Novo Grupo de Servidores do Mundo. Alguns estão
presentes em corpo físico e chegam por meios comuns; outros estão presentes em
seus corpos espirituais e em estado de sonho.
Ao se aproximar o momento
da Lua Cheia, produz-se uma grande quietude entre a multidão e todos voltam o
olhar para o nordeste. A um sinal dado, os Grandes Seres formam três círculos
concêntricos e começam a cantar. Quando o cântico se aprofunda e ganha mais
ritmo, os Visitantes etéricos se materializam e uma figura gloriosa se torna
visível no centro dos círculos, a qual é chamada por vários nomes: Senhor
Maitreya, Bodhisattva, Cristo, Senhor da Paz e do Amor. É o Mestre de todos os
Mestres que formam a Hierarquia planetária para levar a cabo o propósito divino
deste planeta.
O Cristo aparece vestido
com um manto branco puro, Seu cabelo caindo em ondas sobre seus ombros. Ele tem
o Cetro de Poder em Sua mão, o qual lhe foi dado pelo Ancião dos Dias para esta
ocasião. Nenhum Mestre pode tocá-lo, salvo o Cristo, o Mestre de todos os
Mestres. Em cada extremo deste Cetro de Poder, há uma grande empunhadura de
diamante, que irradia uma aura azul e alaranjada de grande beleza. Os Iniciados
que estão nos três círculos focalizam-no no centro e, quando Ele se torna mais
visível, todos Eles se inclinam e cantam um mantra de saudação e afirmação.
Em seguida, estes círculos
transformam-se num só círculo e uma cruz, em cujo centro está o Cristo. Aqui
novamente o cântico comove os corações e as almas dos presentes, e descem mais
alegria, paz e bênçãos sobre a multidão.
O próximo movimento é o
triângulo dentro do círculo, em cujo ápice está o Cristo. Ele está de pé perto
da pedra e coloca o Cetro de Poder sobre ela. Na rocha, se vê o vaso de cristal
com ornamentações douradas e grinaldas de flores de loto que cobrem a rocha e
pendem de todos os cantos.
Depois Eles realizam outro
movimento, que é um triângulo com três ovais que se entrelaçam no centro do
mesmo, onde está o Cristo. O movimento seguinte é una estrela de seis pontas e,
depois a estrela do Cristo: o pentagrama ou estrela de cinco pontas. Aqui o
Cristo está no ápice, perto da pedra; à sua direita, o Manú; à sua esquerda, o
Mestre Rakoczi; um Grande Ser no centro e outros dois Grandes nas pontas
inferiores da estrela.
Estão presentes os
regentes de todos os tipos de energia: os Mestres Morya, Koot Humi, Veneziano,
Serapis, Hilarion, Jesus, e Iniciados, discípulos e aspirantes espirituais; e
então o cântico cria uma grande tensão na multidão e Cristo, tomando o Cetro de
Poder que estava na pedra, levanta-o e diz: - “ -- Pronto, Senhor,
venha..."
Em seguida, coloca
novamente seu Cetro de Poder sobre a pedra durante uns poucos momentos antes da
Lua Cheia, e os olhos de todos os presentes se voltam para a pedra. A
expectativa da multidão aumenta e a tensão torna-se maior e continua crescendo.
Através da multidão, parece sentir-se um estímulo ou vibração potente, que tem
o efeito de despertar as almas dos presentes, fundindo e unificando o grupo,
elevando a todos e realizando-se uma grande ação de demanda, ânsia e
expectativa espiritual. É a culminação da aspiração do mundo que se acha
enfocada neste grupo expectante.
Poucos minutos antes da
hora exata, em que tem lugar o Plenilúnio, se divisa ao longe um pequeno ponto
de luz no céu, que ao se aproximar, vai se transformando numa silhueta nítida,
que adquire a forma do Buda sentado em sua clássica posição de lotus, envolto
em Seu manto cor de açafrão, banhado em luz e cor, e com sua mão direita
levantada, abençoando a todos. Quando Ele chega num ponto sobre a rocha, Cristo
entoa A Grande Invocação e todos os presentes caem prostrados tocando a Terra
com suas frontes.
Esta " Grande
Invocação " cria uma corrente estupenda de energia que inunda os
corações dos aspirantes, discípulos e Iniciados, e chega... a Deus. Este é o
momento mais sagrado do ano, o momento em que a humanidade e a divindade tomam
contato. No momento exato da Lua Cheia, o Buda passa a Cristo a energia do
primeiro raio – Vontade – que Cristo recebe e transforma em Vontade
ao Bem.
Cristo é o grande
celebrante, estende Suas mãos, pega o vaso, levanta-o sobre Sua cabeça e logo
coloca-o de novo sobre a pedra. Então, os Mestres cantam hinos sagrados e o
Buda, o Grande Iluminado, depois de abençoar a multidão, desaparece lentamente
no espaço.
Toda a cerimônia da
bênção, desde que Buda aparece ao longe, até o momento em que desaparece, dura
apenas 8 minutos.
O Senhor Buda possui sua
modalidade especial de energia, que Ele derrama sobre nós, ao abençoar o mundo.
Esta bênção é maravilhosamente excepcional, por sua autoridade e categoria,
pois Buda tem acesso a planos da natureza que não estão ao alcance da humanidade;
e portanto, pode transmutar e transferir ao nosso plano a energia de planos
superiores. Sem a mediação de Buda, esta energia não seria aproveitável, pois
sua vibração é muito elevada e nos é impossível percebe-la nos planos físico,
emocional e mental. Assim, a energia que Buda difunde, através da sua bênção,
encontra canais por onde circular, levando alento e paz àqueles que são capazes
de recebê-la.
Ano após ano, Buda
regressa para distribuir Sua bênção e a mesma cerimônia se repete. Cada ano,
Ele e Seu Irmão, o Cristo, trabalham em íntima colaboração para beneficio
espiritual da humanidade. Nestes dois Grandes Filhos de Deus concentraram-se
dois aspectos da Vida Divina. Através do Buda, flui a Sabedoria de Deus;
através do Cristo, o Amor de Deus se manifesta à humanidade, derramando-se
sobre ela na Lua Cheia de Touro.
Nesse momento são
possíveis grandes expansões de consciência. Os discípulos e iniciados de todas
as partes podem ser ajudados e estimulados espiritualmente, a fim de que possam
penetrar conscientemente nos mistérios do Reino de Deus.
Continuando a lenda,
quando o Buda desaparece, a multidão se põe em pé e Cristo distribui a água
bendita aos Iniciados e a todos que estão presentes no vale. Esta linda
“cerimônia da comunhão da água” nos insinua simbolicamente, que a Nova Era já
está sobre nós, a Era de Aquário, a do “Portador da Água”. A água magnetizada
pela presença de Buda e Cristo contém certas propriedades curativas. Depois da
bênção, a multidão se dispersa silenciosamente, encaminhando-se para seus
lugares de serviço.
Tal é a lenda por
trás deste Festival, e também, tal é a realidade, se nos atrevermos a
acreditar nela e se nossas mentes estiverem suficientemente abertas e nossos
corações suficientemente expectantes, para reconhecermos sua possibilidade.
Esta idéia requer que ajustemos algumas de nossas crenças mais caras. Mas, se
puder ser captada e compreendida, surgirá em nossa consciência a possibilidade
de a raça humana se conscientizar de sua própria divindade, podendo desenvolver
uma Ciência de Aproximação às Forças da Vida e a verdades mais profundas, que
ainda estão ocultas.
Homens e mulheres do
mundo, guiados em uníssono por Buda, que trouxe a Luz ao Oriente, e por Cristo,
que revelou a Luz ao Ocidente, podem pedir e evocar uma bênção e revelação
espiritual tão intensas, que num futuro imediato poderá se manifestar aquilo a
que a humanidade tanto aspira:“Paz na Terra e boa vontade entre os homens”. Desta
maneira, podemos introduzir uma Era de fraternidade e compreensão que permitirá
ao homem dispor de mais tempo para se dedicar a buscar Deus por si mesmo.
Tradução do texto: A LENDA DE WESAK - “versión libre de varios autores: Alice A. Bailey, Torkom Saraydariam, C.W. Leadbeater” encontrado no sitewww.sabiduriarcana.org)
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