PERGUNTA: Alguns chefes de terreiro dizem que os exus
são elementais. Isso sendo verdadeiro, exu sendo um elemental mesmo que
diferente dos outros elementais da natureza como os silfos ou fadas, seria
possível a incorporação nos médiuns?
VOVÓ MARIA CONGA: Exus não são energias elementais ligadas aos quatro
elementos da natureza: ar, terra, fogo e água. Igualmente não são espíritos da
natureza.
Os filhos devem se dar conta de
que existem três verdades diferentes, que são: energias e energias elementais; formas-pensamentos
elementares e espíritos da natureza:
1) As energias primárias da natureza ou elementais são em quatro modalidades e ligadas aos elementos: ar,
terra, fogo e água. Pairam em todos os
recantos, concentrando-se nos sítios vibracionais mais selváticos do planeta,
nas cachoeiras, matas, praias, pedreiras, rios, lagoas...
2) As formas-pensamentos
elementares são substâncias etéricas, um
tipo de poluição psíquica que "inunda" os grandes aglomerados
humanos. Estão
relacionadas com as mentes doentias que incessantemente as emitem, relacionadas
com sexo, vícios variados, ódios, egoísmo... Os
pensamentos superiores e benfazejos, como os emitidos em prece, por terem uma
freqüência mais alta não "sujam" a aura planetária, sendo
instrumentos de higienização quando emitidos coletivamente.
3) Por último, temos os espíritos da natureza,
erroneamente chamados de elementais. São
um reino da natureza espiritual, ainda sem direito a encarnação em corpos
humanos, que "habitam" as energias elementais referentes aos
elementos do fogo, do ar, terra e água: salamandras, silfos, gnomos ou duendes,
e ondinas. Esses espíritos da natureza
não possuem a estrutura setenária ou corpos sutis dos homens, e não possuem os
chacras como nos filhos. Não é possível a incorporação em médiuns dos espíritos
da natureza, pois eles não têm o corpo mental e tampouco pensamento contínuo, além do que os chacras
que esses irmãos têm vibram em frequência adversa para o contato com os
humanos. Inclusive, por não terem maldade, serem puros no sentido de não
discernirem o bem do mal, o contato com os homens em geral não lhes é benéfico. É possível, contudo, serem visualizados por alguns
médiuns, antigos magos que em muito exploraram
esses irmãos da natureza em proveito próprio, e que hoje estão na Umbanda
trabalhando em prol da caridade.
PERGUNTA: - É possível a manipulação desses
"artificiais" para o bem? E qual a finalidade de se plasmar uma
forma-pensamento como se fosse um corpo astral para se tornar
"visível" às manifestações e comunicações psicofônicas?
VOVÓ MARIA CONGA: - Isso é mais comum do que os filhos pensam.
Uma mesa com alimentos, um quarto florido com janela aberta ao Sol, um médico
que estende a mão, formas conhecidas e amigáveis que estão no inconsciente
dos socorridos, podem ser previamente reavivadas como "artificiais" nas
atividades de caridade.
Os
casos em que se plasma uma forma-pensamento artificial como se fosse um corpo astral, se dão quando entidades de alta estirpe
vibratória têm alguma "dificuldade", em repetidos rebaixamentos de
frequência para se apropriarem novamente de um corpo mediador, algo um tanto
dispendioso energeticamente e nem sempre necessário. Utilizam-se desse recurso,
de um "artificial", no lugar de um corpo astral, para darem confiança
aos seus médiuns na mecânica de incorporação, o que os filhos podem entender
como utilização de um "corpo de ilusão", já que o intercâmbio
mediúnico persistirá através do corpo mental da entidade comunicante em
"perfeito" encaixe com a mente do médium educado e passivo.
PERGUNTA: Mas se as incorporações se fazem no corpo
astral do médium através dos chacras, como se dá no caso desse corpo de ilusão,
ou "artificial", que acreditamos não ter a estrutura dos corpos
sutis, como os espíritos entidades comunicantes?
VOVÓ MARIA CONGA: Nem toda a comunicação mediúnica necessita da mecânica de
incorporação no sentido de acoplamento da entidade comunicante nos centros
vibratórios ou chacras dos médiuns. Se
tal ocorresse regularmente, como nas consultas que às vezes se delongam por
algumas horas de mediunismo, os filhos teriam sérios prejuízos nesses vórtices
energéticos, já que a frequência dos chacras dos espíritos, protetores e guias,
que não têm mais o corpo etérico, é sensivelmente mais elevada. É como se submetêssemos um transformador de
voltagem de mil volts para 100 a uma corrente de 10 mil, o que danificaria a
aparelhagem em questão. Faz-se necessária a
manutenção do intercâmbio mediúnico pela irradiação intuitiva, através da casa
mental. Os "artificiais" ou corpos de ilusão são utilizados como
condensadores das energias referentes à posição vibrada da entidade e dos
elementos da magia que são manipulados nessas situações.
Continua...
(Do Livro “EVOLUÇÃO NO PLANETA
AZUL” Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do
Conhecimento)
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