terça-feira, 25 de outubro de 2016

CALENDÁRIO ANUAL DE PEDRAS E CRISTAIS - JUNHO - PEDRA DA LUA




PEDRA DA LUA


É a pedra dos nascidos em Junho e tem afinidade positiva com Libra, Câncer, Escorpião e Peixes. É recomendada para fazendeiros, artistas, dançarinos e homens jovens.

As Pedras-da-Lua, pedras preciosas leitosas, são translúcidas, em geral verde ou azul muito claro e são cortadas da Albita. Podemos encontrar a pedra da lua também cinza, a pedra da lua laranja e a pedra da lua de Bangladesh.
São encontradas na Índia e na Austrália e conhecidas por sua importância espiritual antiga em sua ligação com a lua e o aspecto intuitivo da natureza das pessoas.
As Pedras-da-Lua ajudam a esfriar, aquietar e acalmar reações exageradas     a
situações pessoais e emocionais. Ao mesmo tempo, tornam-nos conscientes do fato de que todas as coisas são parte de um ciclo de constantes transformações.

As Pedras-da-Lua nos abrem para o lado feminino e são associadas à sensibilidade, intuição e clarividência, o que pode ser muito útil para homens com problemas machistas.

Os fazendeiros há muito usam os ciclos da lua como referência para os melhores tempos de semear. Assim, a Pedra-da-Lua é benéfica aos indivíduos envolvidos na agricultura.

Os efeitos da Pedra-da-Lua sobre o ciclo menstrual são poderosos. Na época da lua cheia ou da menstruação, as mulheres devem estar conscientes de sua natureza sensível e emocional e não usar essas pedras. Elas podem ajudar a todas as partes abaixo do peito, que incluem os órgãos de digestão, limpeza e reprodução.

As Pedras da Lua acalmam as emoções e facilitam uma abertura para assuntos espirituais. A literatura recomenda-as como pedras que reforçam as habilidades psíquicas e ajudam as pessoas a contatarem sua natureza subconsciente. Permitem-nos encontrar a direção e o propósito a partir do subconsciente.

Na Índia, acreditava-se que a Pedra-da-Lua portava boa fortuna e que era sagrada. Nunca era exibida à venda, exceto sobre um pano amarelo, porque o amarelo é uma cor sagrada. Era dada para amantes, para aumentar a paixão e para que conseguissem ler seu próprio futuro, fosse ele bom ou mau. Entretanto, para tal fim, a pedra deveria ser colocada na boca quando a lua estivesse cheia. 

Antoine Mizauld conta que um viajante amigo dele tinha uma Pedra-da-Lua que indicava as fases da lua por meio de um certo ponto ou marca branca que crescia ou diminuía de acordo com as fase. O proprietário “ofertou e dedicou a pedra ao jovem rei (Eduardo VI) , que naquele tempo era muito estimado por seu bom julgamento com relação a coisas raras e preciosas”.

A Pedra-da-Lua deve ser usada num anel.



Infelizmente, a Pedra da Lua é uma das pedras mais falsificadas que vemos hoje por aí, sendo vendida com o nome de Opalina:

- OPALINA: VIDRO de aspecto acetinado, irisado quando visto à contraluz, leitoso, geralmente translúcido, usada na fabricação de objetos decorativos, jarras, taças, lustres etc.


Na foto abaixo vemos a diferença entre a pedra verdadeira rolada e uma opalina falsificada:



Ametista de Luz Reiki, Terapias & Cursos
Anna Cirene Aguyrre
Terapeuta Holistica

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

O MUNDO É MENTAL


Eis o primeiro princípio da Tábua de Esmeraldas de Hermes Trimegisto – o princípio do Mentalismo. A mente é tudo. O universo é mental. Por sobre tudo aquilo que conhecemos há o plano de um Espírito Maior que não podemos conhecer. Ele é a Lei. O Todo-Poderoso está em tudo! O mundo é mental porque o plano divino encontra-se na essência espiritual, em nossa centelha divina. É de lá que nós surgimos, onde reside a essência do espírito, sem forma e plena de luz. Realmente somos feitos à imagem e semelhança de Deus. A vida eterna, profetizada por Jesus e outros grandes mestres, reside no plano mental, onde não existe tempo nem espaço.

Isso pode parecer estranho e complicado para nós, que estamos presos a esses paradigmas de tempo e espaço. Mas a nossa vida é que é limitada. Assim como é relatado no mito da caverna de Platão, a nossa existência é apenas uma sombra da glória do reino de Deus que vai além do mundo das formas, que é apenas uma projeção do Mundo Maior. E por que precisamos passar por esse mundo de formas? Porque ainda somos tão primitivos que precisamos ter os nossos sentidos espirituais despertados e estimulados em “estruturas de ilusão”, que é a nossa vida material, pois a nossa consciência ainda não compreende algo maior, assim como não compreende a real magnitude de Deus. O processo evolutivo que nos leva da animalidade à angelitude é o que nos faz descer aos planos astral e físico para obtermos a consciência necessária com o objetivo de vivermos no verdadeiro mundo: o mundo do espírito, onde a felicidade e a plenitude são completas e não se aplicam conceitos como tempo e espaço.


O homem se esqueceu de sua verdadeira origem e se aprisionou ao mundo material como sendo a vida principal. Isso é uma crença tão forte que as pessoas menos esclarecidas, ao desencarnarem, são levadas para cidades astrais que recriam plenamente o mundo material, dentro do plano espiritual. Em algumas dessas colônias, os espíritos precisam inclusive comer, beber e realizar necessidades fisiológicas, como se estivessem habitando ainda um corpo biológico de natureza material. Existem cidades astrais em que os desencarnados nem ao menos sabem que morreram. Acreditam que estão apenas se recuperando de uma doença grave em um hospital. Simplesmente porque não creem na vida após a morte. No entanto, isso é apenas reflexo das consciências que ainda estagiam dentro dessa compreensão da vida. É difícil explicar como seria o mundo mental para quem ainda vive atrelado às limitadas rotinas da vida humana, que carece do mundo das formas e dos sentidos físicos para ser compreendida. Tenha a certeza de nossa imensa dificuldade para relatar cidades astrais como o Império do Amor Universal, que se localiza no sexto Céu, em uma visão que atenda à limitada compreensão humana. Para isso, nos socorremos da natureza descritiva que mais faz o homem comum compreender a natureza de um reino celestial.

Em função da limitada compreensão e percepção do homem, o plano mental, que, em essência, reflete a verdade cristalina de Deus, se projeta segundo a percepção de cada um nos planos astral e físico. Para um cristão, esse plano será adequado as suas fervorosas crenças cristãs; para um muçulmano estará adaptado às características religiosas de sua crença e consciência, e assim por diante, com todas as crenças... No entanto, todas elas, em essência, partem de uma mesma origem - o plano mental, que lhes traz a ilusão de adequar-se as suas crenças. Eis o ego humano reinando! Quem rompe com os seus paradigmas e compreende o mundo mental bebe água diretamente da fonte, enquanto que aqueles que ainda estão aprisionados ao mundo de ilusões criado por seus próprios egos bebem água das torneiras locais e regionais, com todas as idiossincrasias culturais e religiosas que lhes rodeiam.

Por isso as religiões trazem informações tão diferentes e, algumas vezes, contraditórias. E isso ocorre em todos os segmentos da vida, desde a filosofia até a ciência. Digo até a ciência porque a compreensão limitada de seus observadores os faz ter uma visão cartesiana e limitada do Todo, prejudicando o avanço da humanidade. Os cientistas também bebem água das torneiras distantes... Ligar a sua mente a do Criador, até mesmo sem palavras, mas mentalizando e sentindo a verdadeira comunhão com Deus, é beber diretamente da fonte, em perfeita sintonia com o mundo mental e original do Criador. Um dos papéis fundamentais do Universalismo Crístico é fazer a humanidade perceber isso.


Como tudo que realizamos no plano físico tem origem no plano mental, se aprendermos a desenvolver a nossa vontade, o nosso poder mental, poderemos mudar a realidade em todos os aspectos de nossas vidas. Os cinco sentidos, que cremos ser a forma perfeita de interação com o mundo – visão, audição, olfato, tato e paladar – para o homem realizado espiritualmente, que já vive no plano mental, é somente um simples mecanismo de interação biológica com o mundo físico. Nada mais que isso. Pois ele já interage plenamente com toda a Criação na velocidade do pensamento e sem limitações, utilizando-se de sua intuição e inspiração para viver e evoluir. É a fase em que realmente nos tornamos filhos de Deus plenos e podemos finalmente “enxergar” a face de Deus. Aquele que enxerga que o mundo é mental e está se trabalhando para conquistar o entendimento perfeito dele logo percebe que nada lhe é impossível.


Texto de Roger Bottini Paranhos