quinta-feira, 25 de agosto de 2016

AGOSTO - MÊS DE SRI KRISHNA


                                                     
     
Aniversário de nascimento de KRISHNA.

Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, no século IV a.C.  partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, tomam contato com a cultura hindu, (em 327 a.C.) com sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses.
Foi a partir de então que a palavra Χριστός (Cristo-Ungido) surge em grego, traduzindo para o ocidente o conceito e o significado da palavra sânscrita KRISHNA, o ser humano ungido pela consciência e energia da própria divindade.


Milhões de hindus celebram em agosto , a festa do nascimento de sua principal divindade, o Avatar KRISHNA , o OITAVO avatar de VISHNU, com orações e peregrinações principalmente na cidade de Mathura, no norte da Índia, onde a divindade supostamente nasceu, há cerca de 5.200 anos atrás.
A festa é conhecida como Janmashtami e relembra e comemora o nascimento de KRISHNA, um sedutor, brincalhão, amante da natureza, dos animais, um deus pastor e vaqueiro, há cerca de cinco mil anos nessa cidade, situada cerca de 135 quilômetros ao sul da capital indiana, Delhi. 

O festival é celebrado no oitavo dia (Ashtami) do Krishna Paksha (quinzena escura) do mês de Bhadrapada no calendário Hindu(agosto-setembro; no entanto, em ambas as tradições, é o mesmo dia. Então, temos obras como Vishnudharmottara Purana que diz que o nascimento de Krishna  é no mês Bhadrapada e o Skanda Purana afirmando que cai no mês de Shravana). 
Milhares de pessoas se deslocam até o local todos os anos para participar das celebrações, que incluem orações e canções nos templos e banhos de imagens da divindade KRISHNA com mel, preparados lácteos e oferendas com ramalhetes de flores de todos os tipos (Bhakti).


KRISHNA  é a figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições religiosas, filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de VISHNU ou ainda como a forma original e suprema (da personalidade humana) de DEUS.  KRISHNA  é o oitavo AVATAR  divino (do sânscrito Avatāra, que significa “descida”)  uma encarnação humana e divina de VISHNU. Cerca de 800 milhões de hindus tem KRISHNA como sua principal deidade.

Embora haja diferenças nas concepções da identidade de KRISHNA e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, vivendo como um vaqueiro cuidando de vacas e bezerros na sua juventude, e a vida como um príncipe (ele era descendente de reis), como um amante, um guerreiro e um grande mestre espiritual.

A figura de KRISHNA, é fundamental no texto sagrado Bhagavad Gita, é um dos deuses mais populares do panteão hindu (para a maioria dos hindus é a personalidade divina encarnada), e é habitual encontrar nos templos da ÍNDIA sua figura tocando uma flauta ao lado de sua companheira (o seu complemento feminino de alma), Radharani, ou tendo uma vaca e/ou um touro ao seu lado, pois ele foi também um vaqueiro em sua juventude. O deus é considerado um avatar de Vishnu, que junto com Brahma e Shiva faz parte da trindade sagrada do hinduísmo, a religião de cerca de 80% da população da Índia.

deus Vishnu

As principais Escrituras da cultura védica, que narram a história da vida de KRISHNA são as escrituras sagradas hindus tais como o Mahabharata (Bhagavad Gita), o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana. A devoção e o culto a KRISHNA pode ser rastreado desde meados do século IV a.C. Esta é a mesma época em que  Alexandre o Grande, Imperador e conquistador do mundo antigo, partindo desde à Grécia, atravessa o rio Indus e chega à ÍNDIA, onde ele e seus sábios gregos que o acompanhavam em suas conquistas, (em 327 a.C.) tomam contato com a cultura hindu, sua religião, filosofia  e o seu panteão de deuses. 

A adoração a KRISHNA como svayam bhagavan, ou o Ser Supremo, surgiu na Idade Média, no contexto do movimento de bhakti (Bhakti=Devoção a KRISHNA). A partir do século X, KRISHNA se torna o assunto favorito em artes cênicas e se desenvolvem tradições regionais de devoção, como Jagannatha em Orissa, Vithoba  em  Maharashtra e Shrinathji no Rajastão. 

Desde a década de 1960, a adoração a KRISHNA se espalha também no mundo ocidental, em grande parte devido ao trabalho missionário do seguidor de KRISHNA, Bhaktivedanta Swami e a organização criada por ele, nos Estados Unidos a pedido do próprio KRISHNA, a Sociedade Internacional para a Consciência de KRISHNA. Esse movimento angariou muitos adeptos e hoje é conhecido mundialmente como o movimento HARE KRISHNA (Viva KRISHNA).

De acordo com o Bhagavata Purana, Krishna nasceu sem uma união sexual, mas por meio da “transmissão (o poder da vontade)  mental” yoguica da mente de seu pai Vasudeva no ventre de sua mãe Devaki. Baseado em dados das Escrituras e cálculos astrológicos, a data de nascimento de Krishna, conhecida como Janmastami, seria em agosto de 3.228 a.C. 


KRISHNA  pertencia ao clã Vrishni dos Yadavas, de Mathura, capital dos clãs de Vrishni, Andhaka e Bhoja. Foi o oitavo filho da princesa Devaki e seu marido Vasudeva. O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas, mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal (o Caminho da Evolução Espiritual). No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, o rei Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.
Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhuma criança que nascia e matava a todos. Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve VISHNU nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por VISHNU.
 Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que VISHNU nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia (uma semelhança com a história do rei Herodes e os primogênitos em Israel). E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri KRISHNA. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em sua honra. Como a vida do pequeno Deus corria risco na prisão, ele foi retirado do local e entregue aos seus pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.


 Durante a comemoração do aniversário do nascimento de KRISHNA, no festival de Janmashtami, pirâmides humanas também são feitas para que os fiéis consigam alcançar um pote cheio de coalhada (um dos alimentos preferidos do vegetariano KRISHNA quando criança) pendurado a vários metros do chão.
Quem forma a pirâmide divide entre si um prêmio em dinheiro; o pote é chamado de dahi-handi. As celebrações de Janmashtami  terão seu ponto culminante à meia-noite e, pelo menos na capital da ÍNDIA, em Delhi, as autoridades ordenaram um desdobramento da presença policial nas ruas por uma questão de precaução. 


 Lord KRISHNA, é a oitava encarnação de Vishnu, é considerada como a mais importante, sendo adorada por milhões de pessoas como a de um deus por legítimo direito. Essa descida da própria divindade acontece em torno do ano 3.100 a.C., coincidindo com o início do CALENDARIO MAIA que finaliza em 21/12/2012, período que marca os últimos 5.125 anos do KALI YUGA, a idade do ferro, que se iniciou em 430 mil a.C.  

O nome Krishna já era encontrado nos Upanishads. Mais tarde surgem no Mahabharata histórias detalhadas sobre o herói Krishna. Os Puranas, especialmente o Bhagavata Purana, contêm um relato exaustivo da vida de Krishna, dividido em inúmeros contos pitorescos que falam de sua força excepcional.   

Krishna tornou-se um belo rapaz e, por algum tempo, dedicou-se, alegremente, aos folguedos com as pastoras gopis, meninas que tomavam conta das vacas. Nas noites de outono ele as encantava com sua flauta maravilhosa e dançava com elas ao luar. Radharani (LAKSHMI) é a mais importante das esposas de Krishna.

Krishna e Radharani.


O amor entre eles e a devoção de Radharani, tornaram-se com o tempo uma alegoria para o amor entre o deus Krishna e seus seguidores.
Krishna e Radharani incorporam o princípio tântrico SAGRADO dos dois aspectos do divino (o masculino e o feminino) que, juntos formam o Uno SEM POLARIDADE, em absoluto equilibrio.

Além das ilustrações de Krishna como criança, o Deus é retratado de muitas outras maneiras. Sua pele, na maioria das vezes, é azul (símbolo da VONTADE e PODER).
Geralmente sua perna direita está cruzada diante da esquerda, com os dedos dos pés tocando o chão. Da mesma forma, há representações dele dançando sobre as muitas cabeças da serpente Kaliya (o mundo material ilusório) após tê-la derrotado. Em outra, ele monta sua ave Garuda.   E as duas representações mais conhecidas são as de Krishna com Arjuna, o seu principal discípulo e devoto, COMO CONDUTOR DE sua carruagem na batalha de Kurukshetra e a de Krishna, jovem tocando flauta. 




Quem é Krishna?


 Krishna, é o de todos os nomes da Absoluta Personalidade de Deus, esse é o mais indicado, pois significa o todo-atraente. Uma pessoa fica atraente devido a sua riqueza, poder, fama, beleza, sabedoria ou renúncia. A Suprema Pessoa possui toda riqueza, toda fama, toda beleza, toda sabedoria e toda renúncia. Portanto Ele é Bhagavan. Bhaga significa “opulência” e van significa “aquele que possui plenamente.”
O Senhor Krishna é mencionado em todas as páginas do Bhagavad-gita como Bhagavan. A palavra Bhagavan denota uma grande pessoa ou semideus, mas todas as autoridades do conhecimento confirmam que Krishna é a Suprema Pessoa. O próprio Senhor afirma isso no Bhagavad-gita e ele é aceito como tal no Brahma-samhita e em todos os Puranas, especialmente o Srimad-Bhagavatam.

As Atividades Incomparáveis de Krishna

A história Védica do Universo se estende por bilhões de anos. Durante esse período há muitos relatos das vindas de Krishna e Suas Atividades. No Bhagavad-gita, Krishna explica para Arjuna que tanto Ele como Arjuna já “nasceram” muitas vezes. Krishna lembrava de todas Suas atividades, ao passo que Arjuna não. Essa é a diferença entre Krishna, Deus e Arjuna, o homem. O conhecimento e memória de Krishna são ilimitados, mas os de Arjuna limitados por tempo e espaço.
Krishna aparece em um planeta após o outro, constantemente, em diferentes universos (nos Vedas explica-se que há bilhões de universos paralelos). Ele apareceu nesse planeta Terra em Sua forma original pouco mais de cinco mil anos atrás. Ele permaneceu aqui por 125 anos e agiu como um ser humano, mas Suas atividades foram incomuns e sobrehumanas. No livro Krishna, A Suprema Personalidade de Deus, escrito por Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, encontramos os detalhes de Sua vinda, Suas atividades, etc.

O Supremo Engenheiro


Krishna é a origem de todas as criações. Tudo emana dEle. No começo não havia Brahma, Shiva, Indra, Sol, Lua, estrelas, etc. Só havia Krishna. Pela vontade do Senhor, tudo emana dEle, é mantido por Ele e volta a Ele no final. E Ele é tão poderoso que Ele nem sequer precisa gerenciar isso tudo pessoalmente. Suas potências inconcebíveis fazem todo trabalho por Ele, por Sua vontade. O engenheiro-chefe responsável por uma obra complicada não participa diretamente da obra, mas conhece todos os detalhes, pois tudo funciona sob sua direção. Ele sabe tudo sobre a obra, direta e indiretamente. Assim também, a Suprema Personalidade de Deus, o supremo engenheiro da criação cósmica, sabe de tudo, mas delega o trabalho para Suas expansões e Seus devotos, na forma de semideuses.

Textos baseados nas seguintes fontes: 
 http://pt.krishna.com


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PLENILÚNIO DE LEÃO - FESTIVAL DA LUA CHEIA DE LEÃO


Quinta- feira -18/08 – Plenilúnio da Lua Cheia de Leão - às 18:27h de Brasília

Nota chave: "Eu sou Esse e Esse sou Eu"


 
Neste mês de agosto, o Festival da Lua Cheia tem lugar no signo de Leão. Portanto, Leão qualifica o fluxo de energia que vem do nosso centro solar, o Sol, e condiciona o tipo de energia que podemos receber e distribuir durante a meditação.

No Festival do mês passado, a energia de Câncer influenciou a consciência coletiva da humanidade, estimulando a tendência para a autoconsciência. Em Leão, o indivíduo torna-se plenamente auto-consciente, auto-perceptivo e auto-serviente até que, através da experiência e do crescimento, surge a tendência para a consciência grupal, que vem substituir o egocentrismo. Este desenvolvimento sempre é devido a uma crescente sensibilidade e à influência da alma. Em Leão, o discípulo torna-se crescentemente consciente do ser superior, da alma, característica do descentralizado servidor mundial.

Quando tomamos conhecimento de quais forças se encontram disponíveis e de quais são seus efeitos sobre a consciência humana, podemos trabalhar com inteligência e amor para ajudar a estabelecer esses efeitos mediante a exata orientação de nossa meditação. Nosso trabalho oculto com esse tipo de energia cria a cruz de braços iguais, símbolo de discípulo e do servidor na nova era de Aquário. À medida que abrimos nosso canal de alinhamento, a penetração vertical na consciência deve equilibrar-se com a transmissão horizontal de energia, de acordo com o tema e objetivo do nosso trabalho. Esse necessário equilíbrio também depende da forma em que vivemos nossas vidas diárias. Dito de outra forma, o trabalho subjetivo deve seguir totalmente paralelo à sua aplicação objetiva.


Em cada Festival de Lua Cheia a energia disponível durante a meditação estimula a alma humana de uma forma particular. O efeito da energia específica de Leão é conduzir o indivíduo - consciente de si mesmo - para a alma consciente do grupo. Só a alma tem consciência grupal. Só a alma pode transformar as atitudes egoístas e separatistas da mente e do coração. Só a alma pode conhecer o Plano divino em toda sua beleza. E só a alma pode inspirar a mente humana com esse conhecimento.



Leão apresenta uma relação singular com o Sol, o coração de nosso sistema planetário. O alinhamento planetário e sistemático estabelecido durante este Festival é um alinhamento entre coração/alma. Entre o coração da humanidade e o coração do planeta. A Hierarquia espiritual e o coração do Sol criam o canal que se estende até Sírio, a grande “Estrela da Iniciação” do universo. Sírio tem uma relação única com nosso planeta Terra e, de Sírio, a energia de amor puro flui através do centro solar para o coração planetário.

Estabelecido durante o período da Lua Cheia de Leão, este alinhamento evoca os princípios cósmicos de Amor e Liberdade, fluindo ambos ao nosso campo de percepção através de Sírio e Leão.

Estes dois princípios estão exercendo um impacto crescente sobre a consciência humana, afetando todos os aspectos da vida. O resultado do nosso esforço por trabalhar com estas energias, e de colaborar com a Hierarquia espiritual do planeta, será a crescente manifestação na humanidade do princípio do Amor e da libertação da vida humana das ataduras do materialismo e de tudo quanto tende a aprisionar o espírito humano.

Enquanto alma, o discípulo pode responder ao chamado lançado àqueles que buscam servir ao Plano, durante esta época de crise na história humana, o chamado que um conhecido Instrutor colocou nas seguintes palavras: “Que todos aqueles que buscam ajudar considerem cuidadosamente o que podem fazer e qual contribuição podem dar. Que estabeleçam, depois da devida reflexão, aquilo que podem sacrificar e de que forma podem submergir sua personalidade, normalmente egoísta, nesse grande impulso dado pela Hierarquia ao novo grupo de servidores do mundo, aos homens e mulheres de boa vontade de todo o mundo.” As barreiras que separam cada pessoa das outras pessoas e cada nação das outras nações devem desaparecer. O Espírito da Paz pode tornar-se tão poderoso que os ajustes necessários se realizem natural e suavemente. A iluminação das mentes humanas e a renovada organização dos seus esforços em busca de uma irmandade planetária podem ser ainda mais estimuladas, visando uma nova e maior atividade.

A nota chave do discípulo em Leão é: “Eu sou Esse e Esse sou Eu”. Eu sou a alma, a relação entre o aspecto divino da humanidade e a forma material (a personalidade sobre o plano físico).

Através de uma repetida experiência sob a influência de Leão, o discípulo pode certamente dizer: “Eu sou a alma. Como alma sirvo aos propósitos do Plano. Como alma sou a consciência do Cristo interno. Como alma posso tocar o centro solar, fonte de vida, amor e luz. Como alma posso transmitir essas potências e tocar outras almas. Como alma posso elevar, redimir e transformar de acordo com o Plano”.


Desse modo, meditamos ao ritmo da “alma da humanidade”, porque a alma é o tema sensível do Plano Divino, a fonte de consciência e a meta de todos os processos evolutivos atuais.

Tudo quanto é, é criado pela meditação. O desejo, fundindo-se em pensamento fugaz, converte-se em pensamento claro e, eventualmente, em pensamento abstrato e transcendente. Uma prolongada concentração sobre uma forma converte-se, eventualmente, em meditação sobre aquilo que não é parte da natureza da forma, passando para a contemplação, que é a fonte de inspiração e de iluminação.


A meditação produz um alinhamento criativo entre o instinto, o intelecto e a intuição. Em uma unidade indissolúvel, relaciona a chamada mente inferior ou concreta, à mente grupal, à mente hierárquica e à mente universal. A meditação conduz a um alinhamento consciente dos centros do discípulo com os três centros planetários: a Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. A meditação é de natureza fusionante, invocativa, exigente, receptiva e distributiva. Para o discípulo, a meditação é o agente que cria ou constrói o antakarana, controlando - “via alma ou a tríade espiritual” - o centro entre as sobrancelhas que, no discípulo, é o principal agente para a distribuição da energia espiritual.

Na meditação, ocupamos nosso lugar no centro da cruz de braços iguais, em alinhamento com a corrente de energia que nos está disponível neste Festival. O caminho vertical de luz é nossa linha de intenção espiritual, nossa intenção vital. O caminho horizontal é a extensão do nosso serviço. O centro é o ponto de tensão onde os dois caminhos se fundem, se mesclam, e de onde o trabalho avança.
Nesse ponto o discípulo pode afirmar:

Sou um ponto de luz dentro de uma Luz maior.
Sou um fio de energia amorosa,
Na corrente de Amor divino.
Sou um ponto do Fogo sacrificial,
Focalizado na ardente Vontade de Deus.
E assim permaneço.

Sou um caminho pelo qual os homens podem alcançar a realização.
Sou uma fonte de força que lhes permite permanecer.
Sou um feixe de luz que ilumina seu caminho.

E assim permaneço.
E permanecendo assim, revolvo.
E trilho desse modo os caminhos dos homens,
E conheço os caminhos de Deus.
E assim permaneço.


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A GRANDE INVOCAÇÃO

Do ponto de Luz na Mente de Deus
Flui a Luz das mentes dos homens,
A Luz está na Terra!
Do ponto de Amor no Coração de Deus
Expande-se o Amor dos corações dos homens,
Cristo desceu à Terra!
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Guia, soberano, o Propósito Divino,
Que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens,
Cumpre-se o Plano de Amor e Luz,
Pois murada está a porta de onde vinha o mal!
A Luz, o Amor e o Poder restabeleceram o Plano na Terra!

Assim é!



Fonte: sabiduriarcana.org




terça-feira, 16 de agosto de 2016

15 de AGOSTO - DIA ASCENSÃO DE MÃE MARIA DE NAZARÉ



Comemora-se no dia 15 de agosto, além do Dia Internacional do Reiki, também Ascensão de Mãe Maria de Nazaré, é muita luz envolvendo o planeta Terra nesse dia!

Que esta Luz se expanda em todos os corações!

A Ascensão de Maria ocorreu trinta anos depois da Ascensão de Jesus.

Dias antes, ela isolou-se, jejuou e orou muito. No dia 15, ela reuniu muitos discípulos de Jesus, abençoou a todos e depois, simplesmente, conforme seu próprio testemunho: "fechei meus olhos neste mundo para abri-los primeiramente na presença de José (Saint Germain) e, depois então, ver Jesus".



Mãe Maria continua contando:


"Como sabeis, os discípulos colocaram meu corpo físico dentro de uma tumba de pedra e lacraram-na por três dias. Durante esse tempo, eu já estava livre, nas Oitavas Superiores, preparando-me para a Ascensão de minha forma física. Chamei-a a mim, absorvi-a em meu próprio Santo ser Crístico e, conscientemente, entrei no coração de minha Presença, assim como meu filho havia feito antes de mim. Coloquei dentro da tumba uma rosa branca para cada um membro daquela comunidade. Essa é a razão porque a rosa branca é, particularmente, querida aos que tomaram parte naquele serviço Crístico. Quando eles empurraram a porta da minha tumba, o corpo havia-se ido e apenas a fragrância das rosas estava em seu lugar. Então, eles instituíram o Dia Sagrado de 15 de agosto, que é o de minha Ascensão, agora chamado Assunção da Virgem".


Fonte: Memórias da Bem-Amada Maria, Mãe de Jesus, Ponte para a Liberdade.




15 de AGOSTO - DIA INTERNACIONAL DO REIKI


Ao nosso Mestre Maior do REIKI, Mestre MIKAO USUI, neste dia em que comemoramos a data oficial ou dia do Reiki, eu rendo graças. Agradeço a ele , pois sem seu empenho, estudos, doação e amor, hoje não teríamos nos reconectados a essa essência divina e curativa provinda da Fonte Universal, a Energia Rei que combinada com nossa energia física: ki - temos o REIKI, o Amor que Cura!!!



Que cada vez mais possam despertar mais e mais Reikianos sobre a face da Terra. Que a Energia do Amor Universal volte a ser tão presente quanto o ar que respiramos, assim como ela já foi um dia.
Mãos que servem sabemos serem mais úteis do que bocas que falam, que as mãos de todos os Reikianos sejam abençoadas e úteis, e que elas estejam sempre prontas a servir ao próximo e ao nosso Planeta Terra.

FELIZ DIA DO REIKI A TODOS OS REIKIANOS!!!

Anna Cirene Aguyrre
Mestre em Reiki Usui Shiki Ryoho
Terapeuta Holística
Cursos e Atendimentos:(51)Whatsapp:8213.2648/8493.7605


quarta-feira, 10 de agosto de 2016

HORÓSCOPO DAS DEUSAS CELTAS

Olá minhas Ametistas de Luz brilhantes, tenho andado um pouco fora, mas sempre que dá trago novas matérias e para coroar estou criando um novo marcador com o nome Signos, isto porque precisei fazer uma pesquisa sobre horóscopo e signos e fiquei impressionada com a quantidade que existe e as correlações com o horóscopo tradicional. Tem muita coisa interessante, vamos ter, além deste post que abre a série: Horoscopo Cigano, Egípcio, das Deusas, dos Índios, das Flores, das Fadas e muito mais. Curta então essa primeira postagem e  fique por dentro de qual é sua Deusa Regente de acordo com o antigo povo Celta!!!

Uma ótima leitura à todas(os)

Anna Cirene Aguyrre


Na sociedade celta, a mulher desfrutava de sua liberdade. Mães, esposas, irmãs, amigas e amantes, lutavam nas batalhas com os homens, entendiam de leis, possuíam fortuna pessoal, dirigiam lares, trabalhavam no campo. Além disso, conheciam a ciência, a magia, a poesia e a escrita. Sua situação era de igual para igual ao homem, posição que só alcançada pelas mulheres do antigo Egito, que também viveram em situação similar às mulheres celtas.
A multiplicidade de Deusas que conta o mundo celta, vem demonstrar a importância do sexo feminino em sua sociedade. Em todas as culturas pré-célticas indo-europeias o papel das Deusas-Mães foi básico. No caso dos Tuatha de Dannan, são conhecidos como os filhos da Deusa Danu.
As primeiras Deusas-Mães simbolizavam a força da terra, concediam fertilidade, acompanhavam os homens em sua sociedade, os curavam no caso de doenças e eram invocadas antes de entrarem nas batalhas.
Conhecer e entender as energias femininas dessas Deusas ajuda a compreender como atuamos no seio da natureza e no interior de cada pessoa. A Deusa é a ponte que une o nosso mundo interno ao externo e nos faz escutar o que nossa própria alma tem a nos dizer.
E há doze Deusas Celtas que regem os doze signos solares que revelam algumas características relevantes dos signos.

As Deusas Celtas regentes de seu signo revelam seus grandes segredos.


ÁRIES – MORRIGAN (Deusa da Guerra)


Morrigan, soberana, ardente e carismática, favorece essas virtudes nos orgulhosos arianos. Incita-os a recuperar a soberania sobre suas próprias vidas, convertendo-os em donos de seu próprio destino.
Morrigan possui inúmeros poderes e quando invocada ajudará a todos, principalmente às mulheres, a realizar sua própria magia. Use sua forma como a de corvo ou gralha (figuras ou imagens), e velas pretas como uma ferramenta mágica.

Jóias: prata, ouro, aço ou ferro.
Cor da roupa: branca, azul, vermelha ou preta.
Óleos: hissopo, pinho, óleo do amor, óleo de Cerridwen.
Ervas: urtiga, manjerona, pimenta, cominho, coentro.
Pedras: Ágata de fogo, topázio, granada, turmalina rosa, jaspe vermelho, hematita, quartzo branco, ametista.

Ritual de proteção: Vista uma peça de roupa íntima vermelha nas terças feiras ou queime um incenso de absinto e uma vela negra.


TOURO – ARIANRHOD (Deusa do Lar)


Na tradição celta, essa Deusa se apresentava de dupla forma, como Virgem e Mãe, Padroeira da Lua, da Noite, da Sexualidade, da Justiça, da Magia e do Destino. Mais tarde, é apresentada como uma Deusa-Mãe, girando a Roda de Prata e transformando-a em uma barca lunar.
Como sua Deusa regente é um tipo de Deusa do Lar, que deseja que sua casa seja aconchegante e cheia de amor. É importante lembrar que cada aspecto da Deusa representa um aspecto que você pode reconhecer dentro de si mesma. A conexão com a Deusa Arianrhod poderá lhe ajudar a compreender a tarefa histórica da iniciação feminina.
Arianrhod chega na vida da taurina para revelar-lhe a visão do Jardim do Éden Universal, a sua ilha Avalônica Celestial. É uma visão de harmonia e de totalidade. É também, uma visão de justiça entre raças e espécies, onde os dons da vida são incrivelmente bons, embora mortais e efêmeros e, onde você poderá libertar sua afinidade emocional com a natureza.

Jóias: ouro e cobre.
Cor da roupa: rosa, verde, marrom ou bege.
Óleos: cidró, poção do amor, óleo de Cerridwen, rosa, nérole, gardênia.
Ervas: flor de maçã, bétula, amora-preta, erva-dos-gatos, margaridas, urze.
Pedras: Água marinha, coral, esmeralda, kunzita, lápis-lazuli, quartzo rosa, amazonita, quartzo branco, ametista.

Ritual de proteção: Vista um peça do vestuário na cor verde-claro nas sextas-feiras.

GÊMEOS – MAEVE (Deusa da Caça e da Guerra)


Das figuras femininas da Irlanda, Maeve é a mais espetacular. Ela era a Deusa soberana da Terra com seu centro místico em Tara. Com o passar do tempo à cultura irlandesa mudou sob a influência cristã e então, Maeve foi reduzida a uma mera rainha mortal. Mas nenhuma mortal poderia ter sido como ela, “intoxicante”, uma mulher “embriagante”, sedutora, que corria com os cavalos conversava com os pássaros e levava os homens ao ardor de desejo com um mero olhar.
Ela é a Rainha de Connacht, simboliza o poder feminino e é a personificação da própria Terra e sua prosperidade. Maeve ajuda a ativar o gêmeo-selvagem que vive dentro de você, permitindo que ele lhe traga grandes surpresas no amor e no trabalho. Essa Deusa reforçará seu espírito inovador, ágil e audaz.

Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco, ametista.
Jóias: prata, estanho ou platina.
Cor da roupa: cinza, azul ou cor de alfazema.
Óleos: sândalo, jasmim, olíbano.
Ervas: dulcamara, cariz, cedro, madressilva, alfazema, valeriana.
Pedras: Ágata, coral, crisoprásio, topázio, citrino, olho de tigre, quartzo branco, ametista.

Ritual de Proteção: abuse das bijuterias de prata e acenda uma vela cinza todos os sábados para limpar seu campo astral.
  
CÂNCER – DANA (Deusa Tríplice do Lar e da Família)


Também conhecida como Danu, é a maior Deusa Mãe da mitologia celta. Seu nome “Dan” significa conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu. Na Ibéria, a divindade suprema do panteão celta é considerada à senhora da luz e do fogo. Era ela que garantia a segurança material, a proteção e a justiça.
Dana é uma Deusa Tríplice Estelar que governava muitas tribos. Invoque-a a uma estrela e ela procurará em todos os lugares um amor para você. Deixe a energia do céu agir dentro de você e se entregue às suas mais simples sensações e às suas mais complexas abstrações.

Jóias : prata, ouro, platina.
Cor da roupa: preta, roxa, azul-claro, prata ou cinza.
Óleos: sândalo, jasmim, óleo de Cerridwen, olíbano, mirra.
Ervas: rosa silvestre, coentro, anis-estrelado, nenúfar, língua de víbora, rizoma de lírio.
Pedras: Turmalina verde, crisoprásio, aventurina, pedra da lua, turmalina rosa, opala, rodocrozita, quartzo branco, esmeralda, ametista.

Ritual de proteção: Acenda três velas brancas para a Deusa Donzela, três velas rosas para a Deusa Mãe e três velas amarelas para a Deusa Anciã, rezando sempre:”Deusa das três faces, traga-me o Dom da Lua! No crescente, dê-me coragem; no cheio me preencha de amor; no minguante, sabedoria, virtude e magia!
  
LEÃO – MACHA (Deusa da Soberania)


A Deusa Macha foi adorada na Irlanda mesmo antes da chegada dos celtas. Ela é uma Deusa Tríplice associada com Morrigan a Deusa da guerra e da morte. É ligada também a Dana no aspecto de fertilidade da mulher. Seu pai era o “Aed, o vermelho” e sua mãe era Ernmas (druida feminina).
Macha é a Deusa-Cavalo que encarna essencialmente o espírito solar, por isso, o meio-dia, hora na qual o Sol está no zênite, é a melhor hora para invocá-la. É ela que a ajudará a dar um maior realce no seu astral, atraindo riqueza, sucesso e mais dinamismo para a vida das leoninas.

Jóias: ouro
Cor da roupa: amarela, laranja, vermelha ou ouro.
Óleos: olíbano, ligústica, heliotrópio, pimenta-da-jamaica, amêndoa.
Pedras: Citrino, ágata, turmalina rosa, granada, topázio, quartzo dourado, quartzo branco, ametista.

Ritual de proteção: Use uma peça do vestuário amarela em uma Quarta-feira.
  
VIRGEM – BRIGID (Deusa da Sabedoria e das Artes)


Brigid é a donzela eternamente jovem, que cura as enfermidades, purifica nosso lar, nos defende dos perigos e coloca palavras na boca dos poetas.
Brigid ajuda as nativas de virgem a realizarem suas loucuras mais secretas. Está mais do que na hora de você ter uma vida mais interessante, com as energias e a criatividade dessa Deusa. Ponha em prática todos seus sonhos.

Jóias: platina e ouro
Cor da roupa: azul, preta, prata ou rosa.
Óleos: cravo, poção do amor, alfazema.
Ervas: avenca, calicanto, ginseng, mandrágora, verbena.
Pedras: Ágata, citrino, amazonita, hematita, quartzo azul, quartzo fumê, aventurina, quartzo branco, ametista.

Ritual de Proteção: Acenda um incenso de verbena em uma quarta-feira.

LIBRA – BRANWEN (Deusa do Amor)


Brandwen é a Deusa galesa do amor e da beleza, similar a nossa tão conhecida Afrodite. É considerada a Vênus dos mares do norte. Ela é uma das três matriarcais da Grã-Bretanha, junto com Rhiannon e Arianrhod é a principal Deusa de Avalon. Em algumas lendas arturianas (Rei Arthur), Branwen é considerada a Dama do Lago.
A libriana é própria reencarnação da Deusa Brandwen. Por via de regra, não gostam de ir a lugares barulhentos, confusos ou perturbadores, mas adoram música, arte e design.
Toda a libriana tende a ter vidas domésticas estáveis e a apreciar suas casas, jardins, apartamentos.
Esta Deusa aparece na vida da libriana para fortalecer a conexão com a sua própria essência. A busca desta Deusa ajudará a apreciar o seu próprio poder, habilidade e beleza. Honrando Branwen você celebrará com muito amor todos os momentos de sua vida.
Reverenciar Branwen e seus princípios femininos a colocará em contato direto com a magia da natureza e de todas as criaturas.

Jóias: Prata ou cobre.
Cor da roupa: bege, marrom, ferrugem ou verde.
Óleos: flor de maçã, poção do amor, gerânio rosa, urze.
Ervas: hibisco, morango, tanásia.
Pedras: Berilo, esmeralda, quartzo rosa, malaquita.

Ritual de Proteção: Todas às sextas-feiras use uma roupa de cor rosa ou acenda um incenso de rosas.
  
ESCORPIÃO – CERRIDWEN (Deusa da Fertilidade)


Para os galeses, Cerridwen é uma Deusa Tríplice (donzela, mãe e mulher idosa), cujo animal totêmico é uma grande porca branca. Ela é a mãe que conserva todos os poderes da sabedoria e do conhecimento. Ela é a Deusa que devemos reverenciar nos momentos de dificuldades e anulação de qualquer tipo de malefício. Ela é a Deusa do caos e da paz, da harmonia e da desarmonia.
Associa-se a morte, a fertilidade, a inspiração, a astrologia, as ervas, os encantamentos, o conhecimento.
A mulher de escorpião, do mesmo modo que sua Deusa regente, nunca se enquadra no meio termo: podem ser refinadas ou não. Tendem também a serem apaixonadas por tudo que fazem e possuem um forte espírito de liderança.
Com Cerridwen como aliada, as nativas de escorpião fazem e acontecem, portanto use seu potencial para dar continuidade aos seus projetos de vida que já estão em andamento.

Jóias: ouro e prata
Cor da roupa: vermelha, preta ou branca.
Óleos: Poção do amor, sangue do dragão, almíscar, patchulli.
Ervas: damiana, dedaleira, lúpulo, trigo
Pedras: obsidiana, quartzo claro, turmalina preta.

Ritual de proteção: Toda as terças-feiras use uma peça do vestuário na cor vermelha.

SAGITÁRIO – SADBH (Deusa da Caça)


Sadbh é a Deusa da Caça e a Senhora de todos as coisas selvagens. Todas as mulheres que possuem esse arquétipo muito ativo, são independentes, têm pensamento próprio e são emancipadas.
A sagitariana, como a sua Deusa regente é ativa, jovial, gosta de esportes, está sempre a mil. Elas preferem encontros excitantes, aventureiros, atléticos e ao ar livre, em vez de bombons e flores. Esquemas gentis e românticos tendem a não impressioná-la. Com o temperamento regido pelo fogo, gosta de discordar dos outros, apenas para ter a sensação de liberdade e, até mesmo nas questões do coração, sempre querem ter a última palavra.
A Deusa da Caça avisa que com ela sua vida será repleta de emoções e você deve se aprontar para encarar essas mudanças de frente. Deixe as coisas rolarem e aprenda com seus erros e acertos, pois você só crescerá se tiver à coragem de aceitar os desafios.

Jóias: estanho, prata, ouro ou zinco.
Cor da roupa: azul real, roxa, turqueza ou rosa.
Óleos: canela, cravo, jasmim, óleo de Cerridwen, óleo do dinheiro.
Ervas: henna, potentia, dente-de-leão, magnólia, asclépia, mirra, estramônio.
Pedras: lápis-lázuli, ametista, crisocola e safira.

Ritual de Proteção: Acenda um incenso de jasmim por sete dias seguidos.

CAPRICÓRNIO – SCÂTHACH (Deusa da Soberania)


A Deusa Scâthach era conhecida como “a Mulher que semeia o Medo”. Deusa cujo reino era a Ilha de Skye (Sombra), onde treinava os jovens nas artes bélicas e na caça.
Scâthach ensinou a Cuchulainn as técnicas de guerreiro e também os mistérios do sexo. De acordo com a lenda, ela ofereceu-lhe “a amizade das coxas”. Toda a guerreira celta era conhecida como uma furiosa amante erótica, mesmo podendo ser uma temível inimiga.
De modo igual à Deusa Scâthach, a capricorniana é capaz de governar o mundo e sempre se sentirá atraída por homens fortes e masculinos, que praticam musculação ou exercitam-se intelectualmente. Ela precisa de um homem que tenha físico e cérebro.
Scâthach ajudará você capricorniana, a se proteger de pessoas violentas ou ameaçadoras e lhe dará forças para um recomeço de vida.

Jóias: ouro, prata, aço, ferro e estanho.
Cor da roupa: roupa bege, marrom ou ferrugem.
Óleos: almíscar, amor-perfeito, cereja, rosa e abricó.
Ervas: flor de maçã, bergamota, amora-preta, bardana, cacau, sabugueiro, hidraste, azevinho, hera, confrey e acônito.
Pedras: alexandrita, carvão, geodo e kunzita.

Ritual de Proteção: Use perfume com essência de rosas toda vez que desejar ativar a Deusa para ajudá-la em questões relacionadas a conquistas amorosas ou trabalho novo.

AQUÁRIO – RHIANNON (Deusa das Profundezas e do Outro Mundo)


A Deusa-Égua gaulesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon.
Seu nome significa “Divina Rainha das Fadas”, sendo considerada uma Deusa da Lua. É também conhecida como a Deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, o drama.
Podemos identificar Rhiannon nas aquarianas, pois como Deusas-Fadas, também gostam do incomum, do alternativo e do estranho. Toda aquariana é uma exploradora, sempre procurando terrenos novos e interessantes a desbravar.
Rhiannon deve ser invocada em feitiços que envolvam estrelas e práticas astrológicas.

Jóias: Use prata ou cromo em seus ritos.
Cor da roupa: cor de alfazema, preta ou branca.
Óleos: abricó, limão, ópio, laranja e pêssego.
Ervas: noz-moscada, mandrágora, chicória, bardana, ébano, arruda.
Pedras: opala, quartzo rutilado, quartzo claro, azeviche.

Ritual para proteção: Acenda um incenso de violeta ou use a cor branca todos os sábados.

PEIXES – BLODEUWEDD (Deusa do Amor e da Beleza)


Blodeuwedd é uma Deusa feita de flores que representa a beleza natural e vai ajudar você a perceber sua própria beleza natural. Vai ajudá-la também a escolher entre dois amores. Os domínios da Deusa Blodeuwedd abrangem todas as questões relacionadas ao amor, à beleza e à sedução.
As mulheres que possuem esse arquétipo ativo, gostam de se apaixonar e de fazer amor. Fisicamente, irradiam grande atração sexual. Quando chegam em qualquer lugar, os olhos masculinos não deixam de percebê-las. Os mistérios e rituais de amor são seus domínios e elas podem passar um bom tempo tramando e planejando seus casos. Entretanto, quando se desilude, é capaz de abrir mão do romance rapidamente.
Todas nós experimentamos a influência da Deusa Blodeuwedd quando ovulamos, quatorze dias antes da menstruação. Essa é também a época mais propicia para realizarmos um ritual em sua homenagem, ou para ativá-la.
Com a ajuda de Blodeuwedd, as piscianas poderão mergulhar ou surfar num mar de flores e viverão momentos emocionantes. As coisas ruins só “abatem” se encontrarem eco em você.

Jóias: platina, estanho, latão ou ouro.
Cor da roupa: verde claro, esmeralda,rosa, cor de alfazema, preta, branca, cinza e roxa.
Óleos: lótus, lírio, patchulli, hissopo, lima, mirra, fava de cumaru e jasmim.
Ervas: agrião, alga, folhas de parreira, lobélia, artemísia, narciso e salgueiro.
Pedras: ametista, safira, pedra da lua, conchas do mar, água-marinha, jaspe sanguíneo e quartzo azul.

Ritual de Proteção: carregue sempre uma pedra da lua com você.

Autora: Rosane Volpatto